O presidente Joe Biden, que inicialmente declarou seu apoio “inabalável e sólido como uma rocha” a Israel, pediu uma “pausa” no ataque terrestre do Estado judeu a Gaza na quarta-feira (1º), em meio às críticas aos ataques aéreos israelenses. No entanto, um membro sênior do gabinete político do Hamas mostrou exatamente por que Israel deve erradicar o grupo terrorista genocida após o horrível pogrom de 7 de outubro, que matou mais de 1.400 israelenses.
Ghazi Hamad, membro do gabinete político do Hamas e ex-vice-ministro das Relações Exteriores do grupo, prometeu que o ataque de 7 de outubro, no qual terroristas do Hamas assassinaram civis e até bebês, aconteceria de novo e de novo até que os terroristas apagassem Israel da face da terra.
“Devemos ensinar uma lição a Israel, e faremos isso de novo e de novo”, disse Hamad, de acordo com uma entrevista em 24 de outubro na televisão libanesa traduzida pelo Instituto de Pesquisa de Mídia do Oriente Médio. “A Invasão em Al-Aqsa foi apenas a primeira, e haverá uma segunda, uma terceira, uma quarta, porque temos a determinação, a vontade e as capacidades para lutar.”
“Israel é um país que não tem lugar em nossa terra”, declarou o líder do Hamas. “Devemos remover esse país, porque constitui uma catástrofe de segurança, militar e política para a nação árabe e islâmica, e deve ser eliminado. Não temos vergonha de dizer isso, com toda a força.”
“Somos chamados de nação de mártires, e temos orgulho de sacrificar mártires”, acrescentou Hamad.
O líder do Hamas declarou que “a ocupação deve chegar ao fim”, esclarecendo que não se referia apenas a Gaza, mas a “todas as terras palestinas”.
“A existência de Israel é o que causa toda essa dor, sangue e lágrimas”, acrescentou ele. “É Israel, não nós. Somos vítimas da ocupação. Ponto. Portanto, ninguém deveria nos culpar pelas coisas que fazemos.”
Hamad insistiu que o Hamas não pretendia atacar civis, mas que os terroristas enfrentaram “complicações no terreno”.
O Hamas atacou Israel no sábado e na celebração de Simchat Torah, o dia mais alegre do calendário judaico. Os terroristas massacraram civis em suas casas e jovens em um festival de música. Eles estupraram mulheres ao lado dos cadáveres de seus amigos. Eles mataram crianças na frente de seus pais e pais na frente de seus filhos. Eles decapitaram bebês. Eles se gabaram de matar judeus. Eles fizeram mais de 200 reféns, incluindo mulheres, crianças e idosos.
As observações de Hamad revelam que o Hamas não pretende parar esses ataques até destruir completamente Israel. Isso apenas comprova o argumento do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, de que o estado judeu deve erradicar o Hamas para evitar essa ameaça existencial.
Israel deve agir rapidamente para evitar que o Hamas se reorganize. Embora um cessar-fogo e a “ajuda humanitária” soem nobres, o governo genocida que controla Gaza provou que tirará vantagem de qualquer ajuda que o Ocidente envie. O Hamas transformou canos de água em foguetes para atacar Israel. Eles usaram materiais de construção para cavar túneis de onde atacar Israel. Eles vão militarizar qualquer demora para alcançar seu objetivo final – destruir o estado judeu.
O Irã direcionou dinheiro ao Hamas, e os outros agentes de Teerã na região também estão se voltando contra Israel. O estado judeu enfrentou ataques de todas as direções – no sudoeste, do Hamas; no norte, do Hezbollah; no oeste, da Jihad Islâmica Palestina; e no sul, dos rebeldes Houthi no Iêmen.
De acordo com minha análise do Daily Signal, o Irã recebeu pelo menos US$ 71 bilhões a mais sob Biden do que teria sob o ex-presidente Donald Trump, devido ao relaxamento de Biden na aplicação das sanções e suas medidas de distensão com os mulás. Isso pode ter contribuído para o 7 de outubro e para os outros ataques que Israel enfrenta dos agentes do Irã na região.
Israel precisa encerrar rapidamente a guerra para evitar que ela se transforme em um conflito regional. Da mesma forma, os EUA devem impor sanções contra o Irã e posicionar ativos militares para dissuadir os mulás de entrar no conflito diretamente.
O 7 de outubro mostrou que Israel deve levar o Hamas a sério, e as observações de Hamad mostram que não pode comprometer-se com o governo antissemita e genocida que controla Gaza. Israel deve manter o rumo, e os EUA devem oferecer apoio firme ao seu aliado para alcançar seu objetivo.
Qualquer alternativa, como Hamad demonstra, seria inadmissível.
© 2023 Daily Signal. Publicado com permissão. Original em inglês: Hamas Leader Shows Why Israel Can’t Afford to Let the Terrorists Remain in Gaza
noticia por : Gazeta do Povo