VARIEDADES

Frases da Semana: “Pode ir na ONU, na Liga da Justiça, no raio que o parta, não tô nem aí”

“Estou cansado de ouvir teoria, de ouvir falar nesse bicho
de inteligência artificial. Num país que tem tanta gente inteligente, para quê
precisa de inteligência artificial?” – Luiz Inácio Lula da Silva,
presidente da República. Não é à toa que a burrice natural segue em alta no
Brasil.

“Mercado é um rinoceronte, dinossauro voraz. Ele quer tudo
para ele, nada para o povo” – Lula, que, pela regulação
do iFood
e pelo aumento dos impostos, entre outras coisas, quer que o
Estado fique com tudo, deixando nada para o povo.

“Oppenheimer, um filme merda que só não passaria na Tela
Quente porque tem três horas, quase saí no meio, devia ter saído” – Gregorio
Duvivier
, humorista. Seu programa na HBO foi cancelado porque sua empresa,
Porta dos Fundos, tem participação estrangeira e por isso não ganha cota de
tela para produção nacional, uma das várias ideias que ele defendeu.

“Já teve um apresentador pior do Oscar que o Jimmy Kimmel?”
Jimmy Kimmel, apresentador da cerimônia do Oscar, lendo ao vivo a
reação de Donald Trump em sua rede social Truth Social.

“Eu quero aprender, conhecer, me tornar antirracista” – Wanessa
Camargo
, cantora, capitulando a acusações de suposto racismo enquanto
participava do BBB. Mais uma que acha que se ajoelhar para a seita política
autoritária do identitarismo é só questão de ser boa gente.

“Você deve parar de ler ‘Harry Potter’ agora mesmo” – Noah
Scheffel
, mais um colunista progressista do UOL, repetindo a acusação falsa
de “transfobia” da militância identitária contra J. K. Rowling. Um feitiço para
ele: Avada Lacrada!

“Vontade é de virar as costas, esquecer tudo e todos e ir
curtir meu patrimônio” – Felipe Neto, youtuber pró-Lula, agora
descontente porque o presidente nomeou um “amigo de Flávio Bolsonaro no TRF-1”.
Virar as costas e curtir o patrimônio não foi o que fizeram todas as
celebridades que defenderam apertar o 13?

“A sociedade não entende do que se trata. Não se trata de
defender o aborto, mas de enfrentar esse problema de uma forma mais inteligente
que a criminalização” – Luís Roberto Barroso, presidente do STF,
tratando o povo como burro. Detalhe: ele disse que a conscientização é
necessária “para que a gente possa votar isso no Supremo”. Não no Congresso,
onde estão os representantes do povo. Um democrata.

“Li um relatório internacional que diz que, de todos os
países que tiveram problemas com a extrema direita, o Brasil foi aquele que se
saiu melhor” – Gilmar Mendes, ministro do STF, em mais uma entrevista
espalhafatosa. Será que o autor do relatório é o gringo Alexander of Morals?

“Grave, discriminatória e preconceituosa, pois dirigida a
uma comunidade religiosa em geral” – André Mendonça, ministro do STF,
sobre a fala de Gilmar Mendes de que haveria uma “narcomilícia evangélica” no
Rio.

“As decisões recentes do sr. Toffoli mostram que continua a
retaliação contra esforços anticorrupção. Ele se recusou a comentar” – The
Economist
, respeitada revista britânica, em reportagem
que resume a história da Lava Jato e conta como o ministro Dias Toffoli, com
codinome dentro da Odebrecht, está desmantelando as provas e perdoando as
multas.

“A gente quer humanos no STF, não semideuses” – Plínio
Valério
, senador e autor da PEC que fixa mandato para ministros do STF. Em
resposta, Barroso teria lançado um raio na cabeça dele, diretamente do Olimpo.

“Sinceramente, nós temos muita tranquilidade com o que está sendo feito. E aí o pessoal pode ir na ONU, pode ir na Liga da Justiça, no raio que o parta, que eu não tô nem aí”

Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo, sobre denúncias contra a Operação Verão da polícia do estado. Liga da Justiça não é o STF?

“Num juízo sereno, a reprovação do governo de Lula não
deveria ter crescido, pois nada ocorreu de reprovável” – Elio Gaspari,
jornalista. Interferência crescente nas
empresas privadas
, conluio com
o judiciário
para perseguir a principal força de oposição e investigadores,
elogios
a ditaduras
e ser declarado persona
non grata
por Israel. Tudo normal, segundo o Elio.

“O presidente Lula tinha que fazer isso. Futebol aberto para
todo mundo” – José Ferreira Neto, o “craque Neto”, ex-jogador do
Corinthians e apresentador da Band, pedindo estatização do Campeonato
Brasileiro porque a Globo atrapalhou seu trabalho comprando os direitos de
transmissão. Demonstra bem um outro esporte nacional: vício em Estado, pensar
com o umbigo e petismo de ocasião.

“A gente pode consertar” – Nayib Bukele, presidente
de El Salvador, sobre a crise
no Haiti
.

“As regras têm que ser justas para todos” – Juscelino
Filho
, ministro das Comunicações, tentando justificar por que quer
interferir nos serviços de entregas por empresas privadas no país para
favorecer os Correios, empresa estatal. É o argumento de todo dono da bola que
leva a bola embora quando está perdendo.

“O governo teve coisas muito boas, e no final, teve esse fim
que considero melancólico. Tínhamos que ter reconhecido a derrota” – Hamilton
Mourão
, senador e ex-presidente, sobre o próprio governo anterior com
Bolsonaro. Ele também disse que “golpe não tem minuta”.

“Elite política e econômica corrupta que se garante na
extração das bacias petrolíferas abundantes em óleo e gás para se manter no
poder” – Sérgio Cabral, ex-governador do Rio de Janeiro, falando da
Venezuela. Em 2019, Cabral disse para o juiz Marcelo Bretas que “dói muito”
mentir sobre as propinas em seu governo e que era viciado em poder e dinheiro.

“Maduro é escolhido candidato do governo e tentará 3º
mandato na Venezuela” – manchete da revista Exame, como se as eleições
na Venezuela estivessem dentro da mais absoluta normalidade.

“Vem sendo conduzido de forma manipulada, não atende ao
melhor interesse da empresa, e sofre evidente e nefasta influência política” – José
Luciano Duarte Penido
, ex-conselheiro de administração da Vale, em carta de
renúncia, sobre o processo sucessório na empresa sob pressão de Lula. Em outras
palavras, o Brasil voltou.

“O pastor muitas vezes mente. Aliás, pecado, né? Esse vai
para o inferno mesmo” – Gleisi Hoffmann, presidente do PT, em mais uma
tentativa de seduzir os evangélicos para o governo. Será que sedução de petista
leva para o céu?

“Eu lembro do Romário, do Pelé e do Túlio Maravilha querendo
marcar mil gols. Por que não podemos tentar chegar a mil Institutos Federais no
Brasil?” – Lula, achando que seu governo é a Seleção Brasileira, mas
está mais para time sub-17 de várzea.

Para fazer George Orwell empalidecer de susto

“A Anatel irá usar na plenitude de seu poder de polícia
junto às empresas de telecomunicações para retirar do ar todos os sites e
aplicativos que estejam atentando contra a nossa democracia por meio da
desinformação” – Carlos Baigorri, presidente da Agência Nacional de
Telecomunicações (Anatel), em lançamento de mais um Ministério da Verdade que
vem para selar a relação promíscua entre Executivo e Judiciário no Brasil, o “Centro
Integrado de Enfrentamento à Desinformação e Defesa da Democracia” (Ciedde). A
principal meta do novo centro é botar em prática a resolução do TSE que é
basicamente o PL 2630/2020, rejeitado pela população e retirado do freezer do
Congresso.

“Por que um conteúdo que é nitidamente falso não tem como
tirar?” – Cármen Lúcia, ministra do STF, participando da pressão pela
censura nas redes sociais. Nem a ciência obteve um método infalível para
encontrar algo que mereça o nome de “verdade nítida”, mas pode deixar que o STF
tem.

“São só palavras” – Representante do FBI em reunião
com o Ministério da Justiça de Flávio Dino, quando tentaram convencer os
americanos a extraditarem o jornalista brasileiro Allan dos Santos com um vídeo
legendado que alegavam ser prova de tentativa de “abolição violenta do Estado
democrático de direito”. País sério é outra história.

“Retrato digital da inquisição” – Espiridião Amin, senador, sobre o aniversário de cinco anos do Inquérito das Fake News.

“Criei um OnlyFans: vejamos se Alexandre de Moraes vai
deixar a empresa OnlyFans no Brasil” – Allan dos Santos, jornalista,
provocando o juiz e seu novo centro de censura. Só nos poupe de nudes, por
favorzinho!

“Este é o logo do novo Ministério da Verdade do Brasil. É a implementação literal do 1984 nos países mais importantes. Nos perguntamos como vamos sobreviver. Com a ajuda de Deus, sobreviveremos” – Matt Schlapp, presidente da CPAC, um dos maiores fóruns conservadores do mundo, a respeito do logo do Ciedde.

Imagem da Semana

Montagem comparando o logo do Ciedde e a capa de uma edição do livro “1984”, de George Orwell. Reprodução/X
Montagem comparando o logo do Ciedde e a capa de uma edição do livro “1984”, de George Orwell. Reprodução/X

noticia por : Gazeta do Povo

Facebook
WhatsApp
Email
Print
Visitas: 127 Hoje: 2 Total: 7678809

COMENTÁRIOS

Todos os comentários são de responsabilidade dos seus autores e não representam a opinião deste site.