VARIEDADES

Frases da Semana: “Atentado contra Trump mostra que armar cidadãos ameaça democracia”

“O mundo não dá voltas, capota!” – Janja Lula da Silva, primeira-dama. Pelo menos é o mundo que capota, não as pessoas que estão nele. 

“Se o Lula rouba, eu posso roubar também” – Ladrões de placas em Maceió-AL, justificando seus atos. Mesmo que o roubo seja uma homenagem, o plágio continua sendo ilegal. 

“Fui considerado presidente de honra do LGTB do Paraná. Eu sou heterossexual, não sou LGTB” – Roberto Requião, ex-governador do PR, se atrapalhando com a sopa de letrinhas. Tem culpa o Requião? 

“O nanoempreendedor é uma inovação, nós temos 5,1 milhões de brasileiros que compretá [sic] aí uma segunda renda “ – Reginaldo Lopes, deputado federal (PT-MG). Na empolgação com a novilíngua, parece que o deputado esqueceu como se fala português. Se é que algum dia ele soube. 

“Os EUA não podem ter mais quatro anos de ‘Um Morto Muito Louco’” – Ron DeSantis, governador da Flórida, durante convenção do Partido Republicano nos EUA. Já é uma opção melhor do que o “Prenda-Me Se For Capaz” atualmente em cartaz no Brasil.

“Vou reunificar Japão e Coreia” – Joe Biden, presidente americano. Da última vez que tentaram unir Japão e Coreia, deu em guerra mundial… será mais uma ‘gafe’ ou é isso que o Biden quer? 

“É hora de dizimar a extrema-direita” – Eduardo Guimarães, blogueiro do Brasil247. Será que alguém errou o pronome da turminha do “palavras doem” de novo?

“Quando vamos estatizar a CBF? Se os democratas não tentarem algo renovador no esporte, os bolsonaristas continuarão se apropriando de nosso futebol” – Gustavo Alonso, historiador. A julgar pela nossa “democracia”, o futebol continuaria o mesmo: burocrático dentro de campo, corrupto fora dele.

“Minhas filhas estudam no Mackenzie. É este tipo de ensinamento: a humildade” – Rodrigo Faro, apresentador de TV, sobre filhas estudarem em escola com mensalidade de R$ 4 mil. Humildade de grife, só quatro mil por mês, uma verdadeira pechincha! 

“Há um terror anal no bolsonarismo” – Marcia Tiburi, filósofa e professora universitária. Uma filósofa que não fala só da boca pra fora, mas de outras extremidades também.

“Existem forças e fenômenos da natureza que, por mais que você tenha de planejar e se preparar, não vai dar conta como gostaria” – Marina Silva, ministra do Meio-Ambiente. Após décadas no ar-condicionado, nossa ministra resolveu experimentar o ar livre e se surpreendeu com a natureza imprevisível… da própria natureza.

“Nada mudou: o país continua sendo saqueado” – Fernando Gabeira, ex-deputado federal. Uma verdadeira guinada de 360º.

“Nós precisamos usar também meios antidemocráticos para defender nossa democracia de seus inimigos. Pois ela é muito preciosa” – Georg Kellermann, jornalista de extrema-esquerda alemão. Após Londres, Nova York e Lisboa, será que nossos ministros andaram dando suas palestras em Berlim, também? 

“Câmara dos Deputados adere à trend do gnomo” – notícia do Poder 360. Você acha engraçadinho até perceber que são os anões do orçamento que voltaram, seguindo uma outra tendência.

“Bolsonaro vai continuar sangrando até ser condenado e preso” – Ricardo Noblat, blogueiro isento de imparcialidade. 

“É óbvio que Lula governou melhor do que Bolsonaro” – José Luiz Datena, pré-candidato à prefeitura de SP. Não sei se governou melhor, mas que geriu melhor o produto da governança, isso com certeza.

“Se não quiserem que a Venezuela caia em um banho de sangue, em uma guerra civil, produto dos fascistas, garantamos a maior vitória da história eleitoral do nosso povo” – Nicolás Maduro, ditador venezuelano. A extrema-direita fascista é uma verdadeira ameaça às democracias “maduras”.

“O diabo está visitando o ventre das desprotegidas, daquelas que não tem a graça” – Pastor Washington Almeida, sobre as causas do autismo, durante culto da Assembleia de Deus. Imagina o encosto que visitou esse pastor no ventre. 

Conspiração da Orelha (Extrema) Direita 

“Trump cai do palco durante comício na Pensilvânia com sangue no rosto” – manchete do Jornal O Globo. Faltou dizer que, antes de cair, Trump ainda conseguiu dar uma violenta orelhada em uma bala que passava inocentemente. 

“É montada a cena, inclusive para a foto. E depois ainda faz uma saudação meio nazista.” – Leonardo Attuch, blogueiro lulista. É como o sujeito gerenciar a conta da Coreia do Norte no Twitter e ainda acreditar no que está tuitando. 

“É difícil afirmar realmente que houve ou não um atentado, ou que aquilo ali foi inventado, a gente sabe da capacidade dos EUA em criar fatos” – Amauri Chamorro, marketeiro de extrema-esquerda, durante entrevista ao canal GloboNews.  Imagina o marketeiro: “Trump, no momento que a bala picotar sua orelha, caia dramaticamente, espirre o sangue cenográfico e se levante como um herói. Vai viralizar!”

“Eu acho irresponsável, não acho digno de um veículo de qualidade como a GloboNews. Não é o dia para este tipo de especulação ridícula” – Brian Winter, jornalista americano, respondendo a Chamorro ao vivo. O gringo até que mandou bem, mas pelo jeito anda assistindo pouco a TV brasileira. 

“Pelo menos dessa vez lembraram de providenciar o ‘sangue’” – André Janones, deputado federal (Avante-MG). Se um dia o Janones resolver encenar algo semelhante, é bom não esquecer de providenciar a gosma verde. 

“O atirador causou muitos danos à esquerda” – Bill Maher, comediante americano. Fica a dúvida: o dano foi maior por ter dado o tiro ou por ter errado o alvo? 

“Ela não está me comunicando moderação. Está me comunicando ‘estão tentando me parar, estão tentando tirar a eleição da gente até por meio da violência’” – Joel Pinheiro, comentando foto de Trump ensanguentado na GloboNews. Diferente da orelha do Trump, parece que o isentismo do Joel é realmente à prova de balas. 

“Atentado contra Trump mostra que armar cidadãos ameaça democracia”  

Ricardo Lewandowski, ministro da Justiça. No Brasil, nem precisa de armas. Tem gente presa há mais de um ano por usar um simples batom.

“Sobreviver a tiros será o próximo apelo de Donald Trump aos eleitores negros?” – revista Forbes, em manchete agora apagada. Os eleitores negros americanos eu não sei, mas como carioca, eu me senti representado.

“A última coisa de que a América precisava era simpatia pelo diabo, mas aqui estamos” – Steven Woodrow, deputado estadual democrata do Colorado, sobre repercussão do atentado contra Trump. Com adversários tão sensatos, é surpreendente ver alguém cometendo um ato tão extremo contra Trump… 

“Quando soube do atentado contra Donald Trump, acho que bocejei” – Luciano Coutinho, colunista da Folha de S.Paulo. Já não é de hoje que o jornalismo militante anda dormindo no ponto. 

“Há um fator de segurança a ser considerado ali que não permitiria colocar alguém em um telhado inclinado” – Kimberly Cheatle, chefe do Serviço Secreto americano. Sempre pensei em snipers como máquinas de matar implacáveis… quem diria que um simples telhado inclinado seria a kryptonita deles.

“É uma coletânea de hipócritas que vem discursar aqui hoje. Todos sabem que o Trump é um picareta, sabem do histórico do Trump” – Guga Chacra, na GloboNews, cobrindo a Convenção Nacional Republicana, nos EUA. Quem é mais picareta: Donald Trump ou o sujeito que disse ter sido cantado pela Natalie Portman? 

“Pelo sistema de saúde dos EUA o Trump vai gastar pelo menos uns 5 mil limpo pra dar dois pontos na orelha” – Raquel Real, comediante (hahaha). No SUS, Trump poderia esperar na fila até a orelha cair – e ainda sairia de graça.

“Vocês não têm noção como a eleição de Trump vai ser um desastre pro mundo. As chances de um bolsonarista assumir em 2027 aumentam exponencialmente. É terrível” – João Caetano Leite, economista. Me surpreende tanta descrença nas nossas instituições. Não é qualquer um que pode se eleger por aqui, não.

“Não há dúvidas de que isso vai ser usado política e estrategicamente por Donald Trump” – Uriã Fancelli, especialista em relações internacionais.  Que absurdo, imagina o Trump usar esse tiro como se fosse um ataque à democracia. 

“É Trump sofrer um atentado, e isso virar conversa – mas não a principal da casa. É ser (quase) feliz, se é que felicidade existe” – Mônica Bergamo, jornalista. Era uma casa muito engraçada / A desgraça alheia, lá era piada. / Ninguém sentia vergonha, não / Porque o nível passou do chão. 

Nascido para Taxar 

“PT diz que memes de ‘Taxadd’ não preocupam e que ministro ficará conhecido por reduzir impostos” – manchete da Folha de S.Paulo. Já estão nos tachando de bobos, né? 

“Quem financia os memes?” – Jorge Messias, ministro-chefe da Advocacia-Geral da União (AGU). A operação parece envolver os mais altos escalões do governo, criando impostos em ritmo alucinante para dar lastro à produção de memes em escala industrial.

“Nós temos uma oposição hoje que realmente atua para minar a credibilidade das instituições, dos dados oficiais do Estado brasileiro, e eles atuam diuturnamente nas redes sociais. É uma prática protofascista mesmo, não tem outra palavra” – Fernando Haddad, ministro da Fazenda. Hitler e Mussolini só perderam a guerra porque não conheciam esta grande arma protofascista: os memes.

“Oposição tenta colar em Haddad imagem de criador de impostos” – Gustavo Uribe, na CNN Brasil. Essa oposição não conhece limites… primeiro colaram em Lula a imagem de corrupto, agora em Haddad a de taxador. Qual será a próxima, colar em Moraes a imagem de careca? 

“Memes de ‘Haddad taxador’ é estratégia política bolsonarista para tirar foco de Bolsonaro. Carga tributária caiu no ano passado, mas tendência é de alta neste ano” – Raquel Landim, jornalista. Ou seja, a carga tributária apenas desmelhorou.  

“Imprensa deveria dar origem de memes sobre Haddad e taxas; começou na extrema-direita” – Reinaldo Azevedo, jornalista. Ainda bem que temos a imprensa para fiscalizar o povo.

“O problema não é a direita fazer oposição, é o governo não fazer a defesa do governo” – Andreia Sadi. Nunca atribua à malícia o que pode ser perfeitamente explicado pela ignorância. Não fui eu quem disse isso. 

“Se você conseguir identificar a origem [dos memes], você precisa regulamentar isso. Esse é um tipo de operação que tem que ser proibida” – Valdo Cruz. Avistou alguém no metrô, mexendo no celular e rindo sozinho? Não tenha dúvidas, denuncie! 

“Os tais memes do Haddad parecem mais campanha para ele. Apesar de serem, a princípio, críticos, a imagem dele está sendo veiculada, inclusive internacionalmente” – Janaina Paschoal, pré-candidata a vereadora em SP (PRTB). Faz sentido, a fama de taxador é mais digna do que a de poste preguiçoso. 

“Eu falo para o Haddad: fica tranquilo, porque se tudo der errado, vai dar certo” – Lula. Isso mesmo, um dia é da taxa, outro do taxador. 

Língua solta 

“Depois do jogo de futebol, aumenta a violência contra a mulher, é inacreditável… se o cara é corintiano, tudo bem!” – Lula. Sinto saudades do Lulinha paz-e-amor, que preferia a mão leve em vez da pesada. 

“Não cabe a brincadeira” – Andreia Sadi, apresentadora da GloboNews, sobre declaração de Lula relativizando a violência doméstica.  Foi só uma brincadeira, pessoal… Vamos deixar o mimimi de lado e não chamar tudo de misoginia, tá? 

“Polícia conclui inquérito sobre filho de Lula sem indiciá-lo após suspeita de violência doméstica” – manchete da Folha de S.Paulo. Alguém sabe se o Corinthians perdeu naquele dia? 

“A p*ta vai estar junto” – Luís Cláudio Lula da Silva, o Lulinha, se referindo à sua madrasta, Janja, em mensagem no WhatsApp revelada pelo site Metrópoles. Precisamos repudiar veementemente este ataque vulgar, baixo e indigno à categoria profissional mais antiga do mundo. 

“Se Lula ameaçar privatizar a Petrobras e o Banco do Brasil ou anunciar uma política de Estado mínimo, o mercado vai ser contra” – Ricardo Noblat, jornalista. Já a imprensa vai precisar discutir os percentuais antes de se posicionar. 

“Pobre não compra dólar, compra comida” – Lula. A vida imita o meme. 

“Quando eu vim falar aqui, a Janja me alertou uma coisa: ‘amor, tome cuidado com cada palavra que você vai falar porque essa gente tem a sensibilidade aguçada’” — Lula, durante Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, revelando conselho de Janja. Lula, nos esclareça: quem é “essa gente”?

Ari Fusevick, convidado para escrever os comentários das Frases desta semana, é brasileiro não-praticante, escreve sobre filosofia, economia e política, na margem entre o inconcebível e o indesejável. Colabora com a Gazeta do Povo, Newsmax e New York Post. Autor da newsletter “Livre Arbítrio” e do livro “Primavera Brasileira“.

Conteúdo editado por:Jones Rossi

noticia por : Gazeta do Povo

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