VARIEDADES

Escândalo na highest court: ministro do STF troca Democracia por umazinha qualquer

Meninos, eu vi. Ou melhor, fiquei sabendo de um babado-monstro envolvendo um famoso ministro do Supremo Tribunal Federal, the highest court in the Judiciário do Brasil. Pois esse ministro, cujo nome não digo nem sob a tortura de ter que ler os poemas eróticos do Michel Temer, era sabidamente casado com uma respeitável dama da sociedade chamada Democracia Aparecida de ██████. Era, porque o casal badaladérrimo no jet set tupiniquim está se separando.

O escandaloso divórcio deve ser oficializado nos próximos dias, meses ou anos – quando o Twitter voltar a ficar ativão no Brasil. E o motivo foi um barraco fe-no-me-nal que ocorreu na mansão que o ministro ocupava com Democracia (Dedê, para os íntimos), o filho único do casal, Brasilzinho, e o cachorro da família, um daqueles pitbulls que todo dono (tutor, para os sensíveis) jura que é manso, mas que adora figurar nas manchetes depois de atacar crianças e idosos. A briga foi tão feia que na mesma hora Dedê fez as malas, juntou o filho e saiu de casa jurando nunca mais voltar.

Censuras pornográficas

Dizem as más línguas (e as boas também) que o ministro chegou em casa um tanto quanto embriagado de Poder – bebida da moda no Planalto Central desde que Juscelino Kubitscheck teve a sua famosa Ideia de Jerico. Trançando as pernas e falando um “boa noite” pastoso, ele passou pela esposa sem nem dar um beijo nela – e foi se sentar diante da TV permanentemente ligada numa repórter loira e fortinha, aquela que faz aspas no ar.

Enquanto o ministro se dirigia para sua poltrona, porém, Dedê sentiu o neuseabundo perfume Totalitarismo, by George Orweel (não confundir com George Orwell). Um perfume que, sabem todos os escalões do poder, tanto à esquerda quanto à direita, é o preferido da prostituta mais requisitada da cidade, umazinha sirigaita qualquer que atende pelo nome-de-guerra de Tirania. Para que não houvesse dúvidas, Dedê viu na gola do marido infiel marcas de inquéritos ilegais e censuras pornográficas. Estava armado o barraco.

Xaxá

“Isso são horas de chegar em casa? E com esse bafo de poder, ainda por cima! Tava andando com aqueles seus amigos STF novamente, né? Já disse que eles não prestam! Que tipo de exemplo você dá ao Brasilzinho agindo assim, Xaxá?”, disparou Dedê uma saraivada de acusações e perguntas típicas da mulher ultrajada. E o tiro de misericórdia: “O que são essas marcas aí na gola da sua toga? O que é esse perfume? Acha que eu não sei? Você tá saindo com aquela quenga – é, quenga! – da Tirania”.

O que restava de sobriedade no ministro até cogitou negar as acusações. Mas, tchuco que estava depois de mais uma noitada de decisões ilegais ou no mínimo juridicamente questionáveis na boite Casa da Mãe Joana, o ministro tentou se safar com a mentira cafajeste de sempre : “Eu fiz isso para defender você, Democracia linda do meu coração. Minha princesa cremosa”, disse ele que, sem saber que caminhava distraidamente sobre o fio de uma afiadíssima navalha, emendou: “O que tem pra janta, hein?!”

O que tem pra janta?

Democracia Aparecida não disse nada. Não chorou, não gritou, não insistiu. Apenas sentiu o golpe, como se diz. “Eu perguntei o que tem pra janta”, repetiu ditatorialmente o ministro, cheio de soberba e crente de que a discussão tinha terminado ali. Foi então que o bicho pegou, porque Democracia correu para o quarto e começou a arrumar as malas, enquanto atrás dela o ministro gritava: “Pode ir embora, sua ingrata! Mas o Brasilzinho você não leva. O Brasilzinho é meu!”.

Diante do silêncio deveras irritante da mulher, o ministro insistiu dizendo que… Veja se tem cabimento uma coisa dessas! Dois pontos: “A Tirania é muito mais gostosa do que você, Dedê. Você é uma chata! Pelo menos ela não me emascula com essa frescura de Constituição, limitação dos Poderes e liberdade de expressão! Para a Tirania, basta a minha vontade. Ouviu? A minha vontade!”, pronunciou o excelentíssimo ministro, como se falasse em rede nacional de rádio e TV.

Epílogo

De malas feitas, naquela noite Dedê saiu de casa para, jura ela de pés juntos às pouquíssimas amigas da elite que ainda a respeitam, nunca mais voltar. Apesar dos protestos do ministro, ela levou consigo um Brasilzinho assustado e choramingoso, cheio de ranho escorrendo do nariz para a camiseta verde e amarela com os dizeres “#Fora Dilma!”.

Ao som de Maísa e cofiando o bigodinho fino de malandro proxeneta, o ministro adúltero ficou assistindo à partida da mulher que um dia jurou amar, respeitar e proteger. Enquanto isso, o velho, cansado e meio cego de um olho pitbull Cidadão se aliviava no tapete da sala.

noticia por : Gazeta do Povo

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