VARIEDADES

Eleição venezuelana escancara o grande mal da esquerda

Finalizada a eleição venezuelana no início da semana, o que ficou foi a dúvida em toda a comunidade internacional sobre a legitimidade do pleito. Foram eleições tensas, havendo até ameaça de “banho de sangue” por parte do ditador Nicolás Maduro, caso não saísse vitorioso. Depois que foi divulgada sua reeleição, o anseio de diversos países era pela divulgação das atas para confirmar o resultado (o que não aconteceu), com vários deles negando oficialmente a vitória de Maduro desde esta sexta-feira (2).

Algo que não parece ter preocupado na mesma medida o presidente Lula, que mandou o assessor Celso Amorim afagar o ego do companheiro na Venezuela e endossar um discurso de democracia relativa que está sendo difícil de disfarçar para o governo brasileiro. Este é o tema do programa Na Veia deste sábado (03).

Eleição venezuelana termina com questionamentos

Nicolás Maduro se proclamou o vencedor do pleito e o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) confirmou nesta sexta (2) a reeleição, sem divulgar, porém, as atas eleitorais. Os Estados Unidos, na contramão do órgão, reconheceram o opositor, Edmundo González, como o vencedor. O reconhecimento de González como presidente eleito foi seguido por vários países, como Argentina, Panamá, Equador, Costa Rica e Uruguai. O presidente argentino Javier Milei já havia adiantado que seu país não reconheceria outra fraude na Venezuela.

Assessor de Lula condena acusações

Segundo Celso Amorim, assessor especial da presidência, a oposição venezuelana não conseguiu provar que houve fraude no pleito. Segundo ele, o governo Lula está preocupado com o possível endurecimendo do regime de Maduro, mas também se preocupa com um eventual  governo de direita, que poderia reprimir defensores do regime.

Assista ao Na Veia todos os sábados

O programa Na Veia traz uma análise direta das questões sociais e políticas, com personalidade, pautado por um tema pertinente da atualidade. Apresentado por Geisiane Freitas, mestre em Sociologia e pesquisadora das relações raciais e de gênero, vai ao ar todos os sábados, às 20 horas, na Gazeta do Povo e também no canal do YouTube do jornal.

noticia por : Gazeta do Povo

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