Neste sábado (16) em que se celebra o Dia Mundial da Alimentação, organizações governamentais e não governamentais de todo o mundo refletem sobre como anda a alimentação mundial.
No Brasil, alimentar-se bem está pesando cada vez mais no bolso. E não é só pela inflação da comida. O valor médio do gás passou de R$ 75,29, no fim de 2020, para R$ 96,89 em 2021, chegando a ser encontrado por mais de R$ 130 em algumas regiões do país. Os dados são da Agência Nacional do Petróleo (ANP).
Itens essenciais na mesa do brasileiro também estão mais caros. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os artigos que mais subiram foram açúcar (44%), óleo de soja (32%) e carnes (25%).
Henrique Vilaverde faz e vende marmitas há três anos para moradores do condomínio onde mora, em Brasília. Apesar de não ter gastos com aluguel ou transporte, já que trabalha em casa, teve de reajustar o preço das refeições, o menor possível, segundo ele.
“Passamos a cozinhar em fogão a lenha e a pensar na cozinha com criatividade. Fizemos uma pequena horta para atender ao que produzimos e um bom estoque de outros itens, como arroz, feijão e óleo.”