VARIEDADES

Campanha do RJ tem Pingo do Gás e Careca do Frete, mas veto a “Negona do Bolsonaro”

A candidata a vereadora no Rio de Janeiro pelo PL Vanessa da Silva Oliveira, conhecida como “Negona do Bolsonaro”, teve o nome vetado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) para ser usado na campanha. O motivo alegado é que o nome escolhido para a urna “não é juridicamente adequado”, pois não identificaria a candidata “por seu verdadeiro nome ou prenome, causando confusão no eleitor”.

Com a decisão, a candidata pode perder alguns milhares de reais investidos em material de campanha. A questão é que uma breve passada de olho pelos nomes dos candidatos a vereador do Rio ou de qualquer outra cidade do país mostra que tem nomes bem mais estranhos por aí e potencialmente “confusos” para o eleitor. Será que a sanção a Vanessa é por causa do político que ela apoia? 

E quem não anda feliz também é Lula. O presidente vem reclamando do insucesso em influenciar os rumos de ex-estatais que foram transformadas em “corporation”, modelo de empresas que pulverizam o controle acionário e passam a dividir as decisões de forma igualitária, não centralizando o comando numa figura apenas. É o caso da Eletrobras e da Vale, por exemplo. O problema é que, depois da mudança, não dá mais para dar pitaco nas nomeações dos presidentes. E aí os estadistas não gostam mesmo.

Candidata do Rio de Janeiro Negona do Bolsonaro tem nome vetado

Vanessa Silva (PL-RJ), conhecida como “Negona do Bolsonaro”, foi proibida pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de usar o apelido em sua campanha para vereadora no Rio de Janeiro. O nome, que a acompanha desde 2013, surgiu em função de seu apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro, ainda quando ele era deputado federal. Segundo Vanessa, as pessoas começaram a chamá-la assim nas ruas e nas redes sociais, e ela adotou o apelido por refletir sua identidade e valores.

A decisão foi classificada como “absurda e injusta” pela candidata e interpretada como uma tentativa de silenciá-la. Além disso, implica em prejuízos financeiros, já que Vanessa pode ter um prejuízo de R$ 50 mil apenas com materiais de campanha. Ainda cabe recurso da decisão no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mas com as eleições próximas, a candidata teme falta de tempo para ajustar o material e ser prejudicada na campanha.

Lula fica descontente com “corporations”

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem expressado insatisfação com o modelo de gestão “corporation” adotado por ex-estatais, como a Eletrobras e a Vale, nas quais o governo ainda tem participação acionária ou tenta interferir nas decisões estratégicas, como nomeações de CEOs.

No caso da Vale, Lula criticou a falta de controle claro sobre a empresa, comparando-a a “um cachorro com muitos donos”, onde ninguém assume total responsabilidade. A crítica veio após a nomeação de Gustavo Pimenta como presidente, o que frustrou as tentativas do governo de emplacar o ex-ministro Guido Mantega no cargo.

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noticia por : Gazeta do Povo

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