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Governo de MT vê possibilidade de redução nas desapropriações

THAIZA ASSUNÇÃO
DA REDAÇÃO – MIDIA NEWS

O governador Mauro Mendes (DEM) afirmou que todos os processos de desapropriação que foram aprovados para a instalação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) serão revisados em virtude da mudança do modal para o BRT (ônibus de trânsito rápido).

Mauro afirmou que pode ocorrer uma diminuição do total de desapropriações.

No entanto, de acordo com ele, a diferença deve ser pouca, tendo em vista que não existe muita discrepância entre o VLT e BRT nesse quesito.

O VLT previa a desapropriação de pelo menos 300 imóveis ao longo das linhas nas avenidas, FEB, 15 de Novembro, Tenente-Coronel Duarte (Prainha), Coronel Escolástico, Historiador Rubens de Mendonça e Fernando Correa da Costa. Ao menos 100 já foram desapropriadas.

Em alguns casos, o processo virou conflito jurídico, como a Ilha da Banana e o Centro Histórico de Cuiabá.

“As desapropriações, grande parte delas, serão aproveitadas porque não existe muita diferença entre VLT e BRT. Mas, o VLT era um pouco mais rígido. O BRT é um pouco mais flexível, com relação a ângulo, subida. Então, há uma possibilidade até de diminuir”, disse o governador.

“Mas, obviamente será feito um estudo de engenharia um pouco mais aprofundando, tendo em vista que o VLT não tinha esse estudo ainda e, muitas das desapropriações que já foram feitas, foram feitas sem que houvesse esse estudo”, acrescentou Mendes.

A mudança

A mudança do modal foi anunciada pelo governador na última segunda-feira (21).

Segundo Mendes, a obra do VLT é inviável.

Ele citou que o custo para conclusão do VLT seria de mais R$ 763 milhões, enquanto do BRT deve ficar em R$ 430 milhões.

A tarifa, é outra vantagem do BRT, segundo o governador . O custo deve ser de R$ 3,04, enquanto do VLT poderia chegar a R$ 5,28.

Na sexta-feira (25), o juiz plantonista Bruno D’Oliveira Marques deferiu uma tutela provisória de urgência na ação de ressarcimento movida pelo Governo contra o consórcio.

Na decisão o magistrado ordenou que as empresas façam uma caução de R$ 683,2 milhões e promova a retirada e venda dos vagões e trilhos do VLT.

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