A cor rosa é uma tonalidade que encanta e cativa muitas pessoas. Ela está presente em itens de moda, peças de decoração e até brinquedos populares como a boneca Barbie, que teve seu live-action lançado recentemente.
Essa cor tem um espaço especial nos corações das pessoas e na cultura, podendo ser vista em variações vibrantes e alegres, ou em tons mais suaves e sutis, adequados para momentos de calma e tranquilidade.
Contudo, por mais surpreendente que pareça, existe uma curiosidade científica em torno dessa cor tão adorada: ela, na verdade, não existe do ponto de vista científico.
Se o tom rosa não existe, como podemos vê-lo?
Para entender, precisamos mergulhar brevemente no mundo da óptica. A luz branca, como a do sol, é composta por várias cores. Quando essa luz passa por um prisma, por exemplo, ela se dispersa em um leque de cores que vai do vermelho ao violeta.
Esse é o espectro visível, sendo também o que as pessoas veem em um arco-íris.
No entanto, a cor rosa ou magenta, como também é chamada, não está presente nesse espectro. Em vez disso, o rosa é uma cor extra espectral, ou seja, está ligada à maneira como nosso cérebro interpreta a combinação das luzes vermelha, azul ou violeta, simultaneamente, sem a presença de luz verde.
Quando os olhos detectam luzes ao mesmo tempo, sem a presença de luz verde, o cérebro cria a chamada cor rosa. É como se o cérebro estivesse fechando um círculo do espectro de cores, ligando as extremidades vermelho e violeta para criar a percepção do rosa.
Foto: Freepik/Lookstudio/Reprodução
Em resumo, embora o rosa possa não ter um lugar específico no espectro visível da luz, ele ocupa um espaço muito real e significativo em nossa percepção e nos corações das pessoas. Essa é uma bela demonstração de como a biologia e a física se unem para criar uma rica tapeçaria de cores que experimentamos em nosso cotidiano.
noticia por : R7.com