Nos últimos anos, tem havido um aumento significativo na preocupação com a saúde humana, especialmente no que diz respeito à propagação de doenças transmissíveis.
Esse aumento é atribuído principalmente à pandemia iniciada em 2019, causada pela Covid-19, que resultou na perda de milhões de vidas em todo o mundo e colocou à prova a existência de toda a humanidade.
O impacto desse evento catastrófico foi tão significativo que afetou a economia, a educação e diversos setores ao redor do mundo. Mesmo com o desenvolvimento de vacinas, o vírus continua sendo monitorado, pois pode sofrer mutações, como já observado.
Com isso, o receio de ouvir a palavra que designa este ser vivo se tornou sinônimo de alarme. Portanto, as novas investigações da Organização Mundial da Saúde (OMS) se mostraram preocupantes em relação a um novo vírus, pertencente à mesma família do Covid, que já afetou seu primeiro paciente.
Mutação em vírus parente do Covid-19 faz sua primeira vítima
Foto: Jornal da USP/Reprodução
Recentemente, foi descoberto um caso que está sob investigação e observação pelas autoridades responsáveis de saúde nos Emirados Árabes Unidos. Trata-se de um indivíduo infectado por uma variante da Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS).
O vírus mencionado é uma espécie parente do causador da covid-19, conhecido como MERS-CoV, outro tipo de coronavírus.
Assim como seu primo distante, pode causar problemas graves aos infectados, como aconteceu com o rapaz de 28 anos, que contraiu o vírus e precisou ser internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
Mesmo o jovem, que está em estado controlado, não tendo entrado em contato com dromedários (possíveis transmissores) e nem com pessoas diagnosticadas, foi infectado e agora está sendo observado por especialistas. Eles buscam a solução para explicar o caso.
Mutação do MERS
Conforme a OMS, a causa do problema foi uma mutação genética do vírus, porém, até o momento, não foi classificado como uma ameaça global em grande escala.
O homem afetado foi infectado em Abu Dhabi, região na qual a maioria dos casos ocorre desde 2012, contabilizando mais de novecentas mortes por MERS-CoV.
Infelizmente, ainda não existem vacinas disponíveis como prevenção da doença, sendo assim, a OMS continua aconselhando a higiene como o principal meio de evitar a contração.
Além disso, é recomendável que as pessoas da região tomem cuidado ao lidar com os dromedários, que são os principais transmissores da doença.
noticia por : R7.com