O SUS fez 11 transplantes de coração no país na última semana, a maioria no estado de São Paulo: sete deles. O domingo (27) começou com o apresentador Fausto Silva, conhecido como Faustão, recebendo o órgão em um hospital particular da capital paulista. Ele estava na fila de prioridades por causa do “estado muito grave”, segundo o Ministério da Saúde, e “recebeu um coração após constatada a compatibilidade necessária para o procedimento”.
“Foi iniciada a avaliação sobre a compatibilidade do órgão, levando em consideração o tipo sanguíneo B. A cirurgia aconteceu no início da tarde e durou cerca de 2h30. O procedimento foi realizado com sucesso”, informou o hospital. Após a cirurgia, Faustão está na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), “para acompanhamento da adaptação do órgão e controle de rejeição.”
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Faustão está internado desde o último dia 5 com um quadro de insuficiência cardíaca. A condição se caracteriza pela perda da capacidade de bombeamento de sangue do órgão para outras partes do corpo. No último dia 20, o hospital divulgou nota informando que Faustão tinha sido incluído na fila de transplante de coração após uma piora no quadro.
Fila de transplantes é única
A lista para transplantes é única: vale tanto para os pacientes do SUS quanto para os da rede privada. “A lista de espera por um órgão funciona baseada em critérios técnicos, em que tipagem sanguínea, compatibilidade de peso e altura, compatibilidade genética e critérios de gravidade distintos para cada órgão determinam a ordem de pacientes a serem transplantados. Quando os critérios técnicos são semelhantes, a ordem cronológica de cadastro, ou seja, a ordem de chegada funciona como critério de desempate. Pacientes em estado crítico são atendidos com prioridade, em razão de sua condição clínica”, informa o Ministério da Saúde.
De acordo com a pasta, no primeiro semestre de 2023 foram realizados 206 transplantes de coração no Brasil — aumento de 16% em relação ao mesmo período do ano passado.
“O Brasil tem o maior sistema público de transplantes de órgãos no mundo. A estrutura é gerenciada pelo Ministério da Saúde, que assegura que cirurgias de alta complexidade sejam realizadas para pacientes da rede pública e privada, em situação de igualdade. Os pacientes, por meio do SUS, recebem assistência integral, equânime, universal e gratuita, incluindo exames preparatórios, cirurgia, acompanhamento e medicamentos pós-transplante”, afirma a pasta.
Com informações do Ministério da Saúde
FONTE : R7.com