SAÚDE

Mauro cobra ações do MPE e TCE contra “fura-filas” em MT

Da Redação – FOLHA MAX – Allan Mesquita

O governador Mauro Mendes (DEM) detonou os “espertalhões” que furam fila para tomar vacina contra covid-19 sem estar dentro do grupo prioritário. Durante entrevista coletiva nessa terça-feira (26), o chefe do Executivo cobrou celeridade dos órgãos de controle para identificar e punir quem for imunizado irregularmente.

“É necessário que o Ministério Público Estadual e o Tribunal de Contas do Estado atuem com firmeza e com rapidez porque existem milhares, milhões de cidadãos que estão na fila aguardando a sua vez e não é justo que alguns espertalhões façam esse tipo de coisa, enganando a todo mundo. Espero que o MPE e o TCE ajam com celeridade e punam quem teve esse tipo de atitude”, disse.

Desde o início da vacinação, diversas denúncias de que pessoas ligadas à saúde estariam sendo imunizadas sem estar no plano de vacinação vem circulando nas redes sociais. A secretária municipal de saúde de Cuiabá, Ozenira Félix, por sua vez, garante que até o momento, nenhuma das denúncias que chegou na pasta sobre o assunto, se concretizou.

Na última quinta-feira (21), a 7ª Promotoria de Justiça Cível com Tutela Coletiva da Saúde de Cuiabá instaurou inquérito civil, para apurar supostas falhas e problemas na execução da vacinação em Cuiabá, que atualmente acontece no Centro de Eventos do Pantanal. Também foram instaurados os mesmos procedimentos em Várzea Grande e Acorizal (64 quilômetros da capital).

O promotor de Justiça, Alexandre de Matos Guedes, também emitiu notificação recomendatória aos prefeitos e secretários municipais de Saúde para que cumpram rigorosamente o Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação Contra a Covid-19, do Ministério da Saúde.

O Tribunal de Contas de Estado (TCE) também se manifestou afirmando que iria acompanhar o processo de imunização. As recomendações do Ministério da Saúde são para que, neste momento, seja priorizada a vacinação dos profissionais que atuam na linha de frente do combate ao coronavírus.

Além disso, idosos residentes em instituições de longa permanência, pessoas com deficiência em residências inclusivas (institucionalizadas) e a população indígena vivendo em terras indígenas também fazem parte do grupo prioritário.

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