SAÚDE

Estudo da Oxford afirma que Pfizer e Astrazeneca imunizam contra variante delta

Vitória Lopes
Gazeta Digital

Estudos conduzidos pela Universidade de Oxford, no Reino Unido, apontam que as vacinas Pfizer e Astrazeneca, produzidas no Brasil pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), também garantem proteção conta a infecção da variante delta da covid-19.

Em junho, dados demonstraram uma efetividade de 92% da vacina Astrazeneca para hospitalizações contra a variante delta. Porém, um novo estudo da Oxford afirmou que tanto a a Astrazeneca e a Pfizer garantem uma proteção efetiva.

A análise concluiu que as duas doses de ambas as vacinas fornecem ao menos o mesmo nível de proteção do que se uma pessoa tivesse contraído a covid-19 anteriormente. A imunidade garantida após as segundas doses da Pfizer e da Astrazeneca, por sua vez, diferem: a grande efetividade inicial na proteção contra alta carga e infecção virais da Pfizer se reduz com o tempo.

Os resultados sugerem que, após quatro ou cinco meses, a efetividade das duas vacinas seria similar, e que a Pfeizer perderia sua efetividade contra a infecção numa velocidade maior do que a Astrazeneca, que tem sua efetividade sustentada por mais tempo.

Na faixa etária de 18 a 64 anos, por exemplo, a taxa de efetividade da Pfizer caiu cerca de 22% a cada 30 dias após a segunda dose. Com a Astrazeneca, a redução foi significativamente menor, cerca de 7% a cada 30 dias após o esquema vacinal completo.

Não há indícios de que a efetividade possa variar em relação ao intervalo da aplicação das doses, e a proteção foi maior entre aqueles vacinados que haviam contraído previamente a covid-19.

Por exemplo, 14 dias após a aplicação da segunda dose da AstraZeneca, a taxa de efetividade contra a infecção era de 88% naqueles que já haviam contraído o vírus, contra 68% nos que nunca tiveram a doença; entre os imunizados com a Pfizer, eram 93% e 85% respectivamente.

A efetividade contra a doença após a segunda dose se mostrou maior também entre os mais jovens. No caso da Pfizer, foi de 90% na faixa dos 18 aos 34 anos, e 77% dos 35 aos 64 anos. Com a AstraZeneca, foram observados 73% entre os mais jovens contra 54%.

Facebook
WhatsApp
Email
Print
Visitas: 302 Hoje: 2 Total: 7647343

COMENTÁRIOS

Todos os comentários são de responsabilidade dos seus autores e não representam a opinião deste site.