A atriz Marieta Severo, de 76 anos, revelou recentemente que enfrentou um câncer de endométrio e teve que retirar o útero e os ovários. Segundo a colunista do R7 Fabíola Reipert, o tumor foi descoberto logo no início.
A ideia de revelar a doença teria sido do médico de Marieta, com o objetivo de incentivar outras mulheres a fazer exames para ter um diagnóstico precoce.
O Inca (Instituto Nacional do Câncer) explica que o câncer endometrial é o tipo mais comum dos cânceres de corpo de útero, originando-se no revestimento interno do órgão.
Segundo o Manual MSD de Diagnóstico e Tratamento, o câncer endometrial costuma se manifestar como um sangramento uterino que ocorre após a menopausa, afetando, geralmente, mulheres entre os 45 e 74 anos.
Além disso, os sintomas podem incluir sangramentos entre os ciclos menstruais, sangramentos vaginais mais intensos que o habitual, secreções vaginais anormais, dor na parte mais inferior do abdômen, aumento do volume abdominal e perda de peso.
Tais sinais costumam ocorrer em quadros mais avançados do câncer.
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Entre os fatores de risco para o câncer, estão os níveis elevados de estrogênio na corrente sanguínea, em detrimento de níveis baixos de progesterona; idade superior a 45 anos; obesidade; diabetes tipo 2; sedentarismo; dietas ricas em carboidratos; hiperplasia (crescimento) endometrial; falta de ovulação crônica; uso de radiação anterior para tratamento de tumores de ovário; reposição hormonal com estrogênio após a menopausa; primeira menstruação precoce; o fato de nunca ter engravidado; síndrome de Lynch; e síndrome de ovários policísticos.
A prevenção do câncer endometrial inclui a gestação, prática de atividades físicas e manutenção do peso corporal adequado.
Para o diagnóstico, são necessários exames que permitam a visualização do interior do útero — como o ultrassom transvaginal, histeroscopia e biópsia do endométrio.
O tratamento do câncer endometrial é feito por meio da retirada do útero, bem como das trompas e ovários.
Após a cirurgia, podem ser necessárias terapias complementares, como braquiterapia (radioterapia interna, aplicada diretamente na vagina), radioterapia externa e quimioterapia.
A paciente deve continuar em acompanhamento médico no período subsequente, realizando exames físicos a cada três a seis meses nos primeiros três anos seguintes ao procedimento e, depois, a cada seis a 12 meses.
FONTE : R7.com