POLÍTICA

Taques diz que não pode ser comparado a ladrões e recorre

Da Redação – Vitória Lopes – Gazeta Digital

“Esta camisa aqui, eu comprei em 2016. Essa calça eu comprei em 2014, esse tênis é o mesmo tênis, meu carro é o mesmo. Não me comparem com ladrões”, defendeu o candidato a senador nesta tarde de segunda-feira (26), Pedro Taques. O registro da sua candidatura foi negado pela manhã, pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE).

Em entrevista coletiva, o ex-governador falou que irá entrar com recurso contra a decisão. Na terça-feira (27), ele irá à Brasília para fazer sua defesa oral pela candidatura. Contudo, o candidato reforçou que respeita as decisões da Justiça, mas defendeu que todo cidadão tem o direito de não se conformar e recorrer.

“O que não posso concordar é ser retirado de uma eleição, por uma decisão do Tribunal, sem que eu possa recorrer. Por mais que eu respeite, o reconhecimento aos 7 juízes do Tribunal Eleitoral Regional, pessoas sérias, decentes e ao Ministério Público Eleitoral. mas qualquer cidadão tem o direito constitucional ao recurso”, argumentou.

Taques foi condenado no dia 8 de setembro pelo Pleno do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso, por conta da Caravana da Transformação, realizada em 2018, durante período eleitoral.

Na coletiva, o ex-governador defendeu o seu programa, e pontuou que sua conduta frente ao Palácio Paiaguás não tem a ver com a multa de R$ 50 mil ao qual foi imposta. “Foi por que eu roubei alguma coisa? Em absoluto, nenhum real. Porque eu fiz algo absolutamente ilícito? Não, não foi por isso. Eu tive minha candidatura indeferida porque eu tive uma condenação em segunda instância, R$ 50 mil em multa, que aliais, nem tenho esse dinheiro a pagar. E essa decisão que me condenou a 50 mil reais, ainda cabe recurso”, defende.

A multa de R$ 50 mil foi determinada em decorrência de ações abusivas na Caravana da Transformação, em 2018. Ele ainda relata que não vai desistir de sua eleição ao Senado.

“O programa da Caranava, que começou em 2016, que todas as etapas estavam maracdas, eu fiz em 2018 3 edições. Eu fiz em Cáceres, eu fiz em Cuiabá e em Sinop. Hoje, me perguntaram depois da decisão do TRE se estou arrependido de ter saído do ministério público. Eu não me arrependi”, disse.

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