POLÍTICA

Senado faz sessão em homenagem aos 10 anos da Procuradoria Especial da Mulher


O Senado realizou nesta terça-feira (17) uma sessão em homenagem aos dez anos da Procuradoria Especial da Mulher. Com 83 leis aprovadas, o órgão foi criado em 2013 para atuar na defesa dos direitos femininos e a favor das políticas públicas para mulheres, além de receber, examinar e encaminhar aos órgãos competentes as denúncias de violência e discriminação de gênero ocorridas na Casa.



A atual dirigente da Procuradoria, senadora Zenaide Maia (PSD-RN), reafirmou o papel do órgão e comentou no evento sobre o trabalho no enfrentamento à violência contra a mulher, além da participação das mulheres na política. Zenaide foi eleita para o mandato de 2023 a 2025 e sucede a senadora Leila Barros (PDT-DF).


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“Celebrando uma década da Procuradoria Especial da Mulher do Senado, reforço meu compromisso em promover oportunidades de melhoria de vida em todos os cantos deste país para nossa população feminina, que é a maioria da população brasileira”, destacou a parlamentar”, afirmou a parlamentar.



A senadora ainda comentou que por ter atuado como médica, presenciou violência contra mulheres em prontos-socorros. “Essa vivência me fortaleceu para hoje exercer o papel de procuradora e de entender a importância da Procuradoria na vida das mulheres. Atuamos em três frentes: exigência e garantia de orçamento público para a defesa da mulher; encaminhamento dos casos de denúncia que recebemos aos órgãos competentes; e empoderamento e conscientização das mulheres para a participação na política e na vida partidária”, completou.


Durante a sessão, também discursaram Leila Barros e Vanessa Grazziotin, ex-dirigentes da procuradoria, que comentaram sobre o reconhecimento da mulher na sociedade e a desigualdade de gênero. “Começo minha fala lembrando uma realidade que não podemos ignorar. No Brasil, a desigualdade de gênero persiste e muitas mulheres enfrentam obstáculos diariamente, por isso, estamos aqui não apenas para celebrar uma década de conquistas, mas também viemos reafirmar nosso compromisso de trabalhar por um Brasil onde todas as mulheres possam viver sem medo”, disse Leila.


Em referência à participação da senadora Leila no vôlei, Vanessa Grazziotin comentou sobre a falta de reconhecimento da mulher no esporte. “Pena que o esporte, assim como todas as áreas, ainda não reconhece a mulher. A mulher como uma desportista, capaz de jogar, capaz de atuar como os homens”, completou.

noticia por : R7.com

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