Da Redação
Nos últimos dias, a noticia que vem trazendo repercussão na política, foi a mensagem do Governo do Estado de Mato Grosso, criando o Conselho Estadual dos Direitos de lésbicas, gays bissexuais, travestis e transexuais.
O Deputado Sebastião Rezende tem trabalhado para arquivar este projeto de Lei.
Em manifestação pública, a COMADEMAT Convenção dos Ministros das Assembleias de Deus do Estado de Mato Grosso, através do Seu Presidente, Pr. João Agripino de França, manifestou apoio ao Deputado Sebastião Machado Rezende:
“A Convenção dos Ministros das Assembleias de Deus no Estado de Mato Grosso – COMADEMAT, através do seu Presidente Pr. João Agripino de França, vem se manifestar sobre o que segue:
A Igreja Assembleia de Deus de Mato Grosso reitera o seu compromisso inegociável com a autoridade das Escrituras Sagradas como única regra infalível de fé e prática para a Igreja e este é o manual de Deus para toda humanidade, e seus escritos visam à felicidade humana e o bem-estar espiritual e social de todos os seres humanos.
Em face ao exposto, manifestamos o nosso irrestrito e pleno apoio ao posicionamento do Deputado Engº Sebastião Rezende no sentido de requerer o arquivamento do PL 862/2021, originado da Mensagem do Executivo nº 154/2021 encaminhada à Assembleia Legislativa que versa sobre “Criação do Conselho Estadual dos Direitos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais” de forma a evitar a divisão social, o privilégio de grupos específicos e o desrespeito à igualdade de todos perante a lei, princípio garantido no Art.5º da Constituição Cidadã de 1988.”
Conselho
A criação do Conselho da Diversidade é pauta antiga no Legislativo. Em 2015, por meio de decreto, o então governador Pedro Taques (Solidariedade) criou um conselho para tratar sobre os temas ligados ao combate à descriminação e violência contra a população LGBTQIA+.
Na época, no entanto, pressão de conservadores e religiosos capitaneados pelo Deputado Sebastião Rezende, fez com que a Assembleia Legislativa anulasse o decreto estadual. A justificativa dos deputados é que o conselho, por ser vinculado a uma secretaria estadual que foi criada por lei, deveria também ter sido votado e aprovado pelos deputados estaduais.
