POLÍTICA

Prefeito de Guarujá (SP) é intimado em caso sobre lavagem de quase R$ 2 milhões

O desembargador Nino Oliveira Toldo, do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3), instou o prefeito de Guarujá (SP), Valter Suman (PSB), e o ex-secretário de Educação, Marcelo Feliciano Nicolau, a se manifestarem sobre a denúncia sobre suposta lavagem de dinheiro depois que veio à tona a apreensão de R$ 1,7 milhão em espécie em endereços ligados a eles.

A denúncia foi feita pelo Ministério Público Federal (MPF). A Polícia Federal (PF) aponta o envolvimento de Suman e Nicolau em fraudes a licitações e o desvio de verbas públicas destinadas à execução de ações e serviços de saúde de Guarujá.

A acusação foi feita no âmbito da Operação Nacar-19, da Polícia Federal, que investiga supostas fraudes a licitações e desvios de verbas públicas da saúde em Guarujá. Suman e Nicolau tem 15 dias, contados a partir do dia 21, para se defenderem das denúncias.

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Dinheiro na casa e no gabinete do prefeito de Guarujá

Na operação, a PF encontrou maços de dinheiro no gabinete do prefeito e nas casas dele e do ex-secretário. Os dois receberam voz de prisão, considerando os “indicativos” de lavagem de dinheiro.

Na casa de Suman, os investigadores acharam R$ 70 mil em cinco áreas diferentes do imóvel. No flat da família, a PF encontrou R$ 300 mil e no gabinete do prefeito foram apreendidos R$ 42,6 mil.

Valter Suman
A Polícia Federal encontrou um total de R$ 1,7 milhão em espécie no gabinete do prefeito de Guarujá e em imóveis dele e do ex-secretário de Educação | Foto: Reprodução/Facebook

Na casa de Nicolau, foram localizados R$ 1,3 milhão em pastas, caixas de papelão e um embrulho de presente que estavam no guarda-roupa do imóvel.

Também foram encontrados documentos que chamaram a atenção dos policiais por se referirem a bens e direitos de Suman e de sua família.

De acordo com a Procuradoria, as condições em que foram encontrados o dinheiro revelam “crimes antecedentes, como corrupção, fraude em contratações públicas, desvio de recursos e participação em organização criminosa”.

Suman e Nicolau alegaram à polícia que os valores encontrados foram fruto de seu trabalho.

Porém, o Ministério Público Federal avalia que as condutas do prefeito e do ex-secretário “configuram crimes de lavagem de capitais, na modalidade ocultação”.

noticia por : R7.com

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