POLÍTICA

“Nenhum governo nos deu valorização”, afirma policial penal em segundo dia de protestos

Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto

Da Redação  – Olhar Direto – José Lucas Salvani / Da Reportagem Local – Fabiana Mendes

“Nenhum governo deu valorização ao policial penal”, disparou Silva Rodrigues Filho, diretor do Sindicato dos Servidores Penitenciários do Estado de Mato Grosso (Sindspen) em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá. Nesta quinta-feira (3), policiais penais se reuniram na Cadeia Pública em protesto para pedir aprovação da PEC 05 e valorização salarial.

“A gente quer a PEC 05. Ela já está em tramitação na Assembléia Legislativa. Foi aprovada em primeira votação e queremos que seja votada como na primeira [vez], sem alteração. O movimento é isso: para aprovação da PEC e para a valorização salarial. Aprovada a PEC, estruturando a carreira de policial penal, vai entrar a valorização penal. A gente sabe da Lei Federal que barra os aumentos até 31 de dezembro de 2021, mas a gente entende que a Assembléia e o Governo de Estado podem fazer essa votação no decorrer em 2021. Pode aprovar uma lei de carreira já com a nossa valorização salarial para ser implementada em 2022”.

Silva relata ao Olhar Direto que a categoria vem lutando por melhorias no salário desde 2015. A luta até o momento não possui sucesso visto que, segundo ele, nenhum governo deu algum tipo de valorização aos policiais. “A gente vem brigando por melhorias de salários desde 2015. Nenhum governo – passou Pedro Taques e agora Mauro Mendes – nenhum deu algum tipo de valorização ao policial penal”.

Representante da categoria e autor da PEC que cria a categoria da Polícia Penal, o deputado João Batista (Pros) disse que a manifestação é positiva, pois os policiais estão há anos lutando pela regulamentação. O parlamentar, inclusive, conseguiu uma agenda na Casa Civil para discutir o assunto e deve se reunir com Mauro Carvalho ainda nesta manhã.

“Uma reunião já foi marcada com a Casa Civil e isso deve ser colocado em pauta para não se tornar um entrave ainda maior. Vai comigo nessa reunião a Jacira da Costa, presidente do sindicato, e seremos recebidos pelo Mauro Carvalho. O governo não gosta de manifestação, mas a categoria é uma das que mais sofreu. Por isso eles precisam olhar para nós”, comentou João Batista durante o primeiro dia de manifestação.

A manifestação na Cadeia Pública do Capão Grande é o segundo ato de protestos feito pelos policiais penais nesta semana. Na quarta-feira, a categoria fechou as entradas do Centro Político Administrativo. Com isto, o acesso dos servidores aos prédios públicos acabou sendo impedido, o que causou um trânsito bastante grande na avenida Historiador Rubens de Mendonça (CPA).

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