Militantes de esquerda da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) expulsaram membros do Movimento Brasil Livre (MBL) aos berros, na tarde desta quinta-feira, 3.
Um vídeo divulgado nas redes sociais mostra integrantes do MBL recuando, enquanto alunos da PUC-SP avançam com gritos de “fascistas”, até deixarem o campus, em Perdizes, na zona oeste da capital paulista. Em determinado momento, as partes quase chegaram às vias de fato.
O Movimento Estudantil da PUC-SP acusou o MBL de abordar estudantes com “perguntas capciosas como ‘o que você acha do aborto?’ e reagindo de forma vexatória, envergonhando os jovens”.
Membros do MBL são agredidos e expulsos da PUC sob gritos de “fascistas”. Essa é a teoria da “Democracia Relativa”, criada por Lula. Pancadaria, agressões verbais e violência física fazem parte desse novo contexto do Brasil do amor. Não ouse criticar a doutrinação ideológica nas… pic.twitter.com/TbBWgq4kp7
— Blog do Ismael Sousa (@ismaelsousa) August 4, 2023
O que diz a PUC-SP e o MBL
“Com o objetivo de interromper a violação ao direito de imagem dos estudantes, foi pedido aos coordenadores do MBL que saíssem do campus, mas eles teriam reagido aos gritos, alegando que seu direito à liberdade de expressão estava sendo violado”, comunicou o movimento.
De acordo com outros militantes, a coordenadora nacional do MBL, Amanda Vettorazzo, e o coordenador do MBL Osasco, Arthur Scarance, se passaram por funcionários de uma TV institucional da faculdade. O MBL, contudo, negou. “A alegação dos agressores de que os líderes do MBL se passaram por funcionários da ‘TV PUC’ é falsa, e as imagens registradas pelo movimento comprovam isso”, diz nota do MBL.
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noticia por : R7.com