POLÍTICA

Galvan nega ser investigado por atos do dia 8 no DF e garante disputa ao Senado

Gazeta Digital

Presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Soja do Brasil (Aprosoja), Antônio Galvan, negou que tenha processos “nas mãos”, por ser um dos mentores dos atos antidemocráticos no dia 8 de janeiro, após o resultado das eleições presidenciais. Produtor foi candidato ao Senado, onde teve uma votação expressiva em 2022.

Alvo de investigação sobre participação na invasão aos Poderes, em Brasília, ele é tido como líder do movimento golpista como financiador e articulador. Informação conta nos relatórios sigilosos da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) divulgado na semana passada.

“Quais processos? Me mostre. Quais? Eu não tenho nenhum processo na mão”, disse em tom de brincadeira durante entrevista à imprensa na noite dessa segunda-feira (10), durante o lançamento da 54ª Expoagro, em Cuiabá.

Questionado se desistiu da vida política, o presidente da Aprosoja disse que não descarta repetir candidatura ao Senado em 2026. Segundo ele, por enquanto não pensa em disputar o pleito do próximo ano, por exemplo, pois o momento é de retribuir o apoio aos candidatos que vão pleitear vereador e prefeituras em Mato Grosso.

“Temos aí os vereadores e prefeitos, a gente vai participar em alguns municípios, ser recíproco naqueles que nos ajudaram e aí vamos aguardar 2026 para ver o que vai acontecer. Nunca falei que não seria, mas estamos analisando a possibilidade, sim, de ser candidato ao Senado em 2026. A possibilidade é muito grande. Acredito que a votação que a gente teve [últimas eleições] sozinho, não tivemos uma contratação no interior e consegui 337 mil votos, foi um feito grande para quem saiu candidato na última hora”, disse.

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