O conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ) Domingos Brazão desafiou as Polícias Civil e Federal a provarem que ele tenha alguma ligação com o assassinato da vereadora Marielle Franco.
Acusado de matar a parlamentar, o ex-sargento da Polícia Militar Ronnie Lessa fez uma delação premiada e apontou Brazão como mandante do crime.
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Como a colaboração tramita no Superior Tribunal de Justiça (STJ), isso revela que quem mandou matá-la tem foro por prerrogativa de função. Entre os nomes investigados pela polícia e pelo Ministério Público do Rio (MP-RJ) conhecidos até agora, Brazão é o único com esse privilégio.
Brazão disse que nunca viu pessoalmente Lessa nem Marielle
Em entrevista ao jornal O Globo, o conselheiro declarou que dorme tranquilamente em sua casa na Barra da Tijuca, desde que tomou conhecimento da delação de Lessa.
“Fui investigado pela Polícia Civil, pela PF [Polícia Federal] e pelo Ministério Público. Não acharam nada “, afirmou. “Por que protegeriam o Domingos Brazão? Que servidor público colocaria em risco sua carreira para me proteger? Eu desafio acharem algo contra mim.”
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Em relação ao apontamento como mandante da morte de Marielle, Brazão disse que “Lessa deve estar querendo proteger alguém”.
“Nunca fui apresentado à Marielle, nem tampouco à Lessa e ao Élcio de Queiroz [que participou da emboscada]”, disse a O Globo.
O conselheiro reclamou o fato de não ter tido acesso à segunda parte das investigações do caso Marielle. Segundo ele, por diversas vezes, seus advogados procuraram o STJ para tomar ciência se há algo contra ele.
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noticia por : R7.com