POLÍCIA

Vereadores "enterram" pedido de cassação contra Emanuel Pinheiro por dívida do INSS e FGTS

DAFFINY DELGADO

DO REPÓRTERMT

A Câmara Municipal de Cuiabá “enterrou”, nesta quinta-feira (21), mais um pedido de cassação conta o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), dessa vez por “ingerência e malversação dos recursos públicos”, no que diz respeito à dívida milionária da Prefeitura de Cuiabá com a União, por falta de repasses do FGTS e INSS dos servidores públicos. A votação ficou em 13 a 8.

A dívida, que após juros e correções monetárias gira em torno de R$ 290 milhões, é referente ao não repasse de valores de INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) e FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço), nos últimos anos, dos funcionários da Empresa Cuiabana de Saúde Pública, da Limpubr e do próprio Tesouro Municipal.

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O caso veio à tona após o Executivo Municipal encaminhar à Câmara Municipal um projeto de lei que tinha o objetivo de aprovar o parcelamento do débito em mais de 60 meses, em agosto desde ano. O caso revoltou a oposição.

O requerimento foi apresentado no último dia 12 pelo vereador Felipe Corrêa (Cidadania). Para ele, Emanuel “assumiu crimes de responsabilidade suficientes para ser cassado ao pedir o parcelamento”.

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Nesta quinta, o pedido foi colocado para votação dos parlamentares. Votaram pela cassação os vereadores sargento Joelson (PSB), Drº Luiz Fernando (Republicanos), Michelly Alencar (União), Eleus Amorim (Cidadania), Rodrigo Arruda e Sá (Cidadania) e Eduardo Magalhães (Republicanos).

Por outro lado, se posicionaram contrário a cassação: Adevair Cabral (PTB), Ricardo Saad (PSDB), Marcus Brito Junior (PV), Wilson Kero Kero (Podemos), Sargento Vidal (MDB), Lilo Pinheiro (PDT), Kássio Coelho (Patriota), Luis Claudio (PP), Rogerio Varanda (MDB), Cezinha Nascimento (União), Didimo Vovô (PSB), Paulo Henrique (PV) e Jefferson Siqueira (PSD). Todos integram a base do emedebista.

A vereadora Edna Samapio (PT) foi a única que se absteve da votação.

FONTE : ReporterMT

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