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As buscas duraram 12 dias, mas ainda não há informações sobre as quatro pessoas desaparecidas.
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As buscas duraram 12 dias, mas ainda não há informações sobre as quatro pessoas desaparecidas.
TERRA
O helicóptero que estava desaparecido desde o dia 31 de dezembro foi localizado na manhã desta sexta-feira, 12, na região da Serra da Mantiqueira (SP). A aeronave era ocupada por três passageiros, além do piloto. As buscas duraram 12 dias, mas ainda não há informações sobre as quatro pessoas desaparecidas.
Os destroços foram localizados por policiais que sobrevoavam a região a bordo do helicóptero Águia 24, da PM. O local é de difícil acesso, e por isso, equipes seguem por terra para o local, que fica próximo da represa de Paraibuna.
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Quem são os ocupantes da aeronave?
Uma das pessoas que ocupava o helicóptero era Luciana Rodzewics, de 46 anos. Ela havia avisado a família que viajaria para Ilhabela, no litoral norte de São Paulo, no dia 31 de dezembro, para passar a virada de ano. A mulher desmarcou a ceia com a família para ir ao litoral. Ela chegou a gravar o voo.
A filha dela, Letícia Rodzewics Sakumoto, de 20 anos, também era uma das passageiras. A jovem gravou o tempo nublado e enviou ao namorado. No registro, é possível ver o piloto e outro passageiro na parte frontal da aeronave. O vídeo mostra que havia muita neblina durante o voo, o que deixou a visibilidade ruim. Ela chegou a relatar o mau tempo, e avisou que eles voltariam para São Paulo.
O terceiro passageiro era Rafael Torres, amigo da família há mais de 20 anos. Ele é quem teria convidado as duas para ir até Ilhabela. De acordo com a CNN, Raphael é empresário do ramo de medicamentos, e devido à profissão, sempre voava. Ele é pai de dois meninos, um de 17 e outro de 6 anos, que moram com ele.
O quarto ocupante é o piloto Cassiano Tete Teodoro, de 44 anos. A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) informou ao Terra que ele já foi investigado por voos irregulares e teve sua licença cassada por dois anos, período que vai de 2021 a 2023. Cassiano foi cassado em decorrência, entre outros motivos, de evasão de fiscalização, fraudes em planos de voos e práticas envolvendo transporte aéreo clandestino. A defesa nega irregularidades por parte do profissional. Leia mais em TERRA
FONTE : ReporterMT