KARINE ARRUDA
DO REPÓRTER MT
Em assembleia geral realizada nesta terça-feira (18), o Sindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativos em Educação da Universidade Federal de Mato Grosso (Sintuf) votou pela manutenção da greve até que haja a próxima mesa de negociações com o Governo Federal. No caso dos professores, a decisão de manter ou não a greve será dada na sexta-feira (21).
Por meio do Instagram do Sintuf, Marillin Castro, membro do Comando Local de Greve na UFMT, falou sobre a manutenção do movimento grevista e o compromisso do governo com as pautas que foram sugeridas e postas no termo de greve.
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“Nós orientamos nos manter em greve até que o termo de greve seja assinado pelo governo, porque nós entendemos que avançamos nas nossas pautas e por isso nós aceitamos o que o governo nos ofereceu até esse momento, porém não podemos ter perdas. A gente quer o compromisso do governo de que tudo que foi apresentado na mesa até hoje vai ser consolidado e vai ser colocado no termo de greve, mas ainda achamos que temos fôlego para mais uma mesa de negociação”, salientou a representante.
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Durante a reunião ocorrida nesta terça, o sindicato apresentou como contraproposta que o Reconhecimento de Saberes e Competências (RSC), que está previsto para 2026, seja implementado em 2025. Além disso, a proposta é que para 2026 o governo promova o reajuste salarial dos técnicos em 9%, juntamente com o estepe (progressão) de pelo menos 4,5%.
E os professores?
Por parte dos docentes, a decisão de manter ou não a greve surgirá na sexta, quando a Associação dos Docentes da Universidade Federal de Mato Grosso (Adufmat) fará uma assembleia geral ordinária a partir das 07h30. Nela, serão abordados os informes, a agenda de mobilização e a avaliação da negociação com o governo.
A assembleia será presencial e ocorrerá simultaneamente no auditório da sede de Cuiabá e nos campi do Araguaia e de Sinop.
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FONTE : ReporterMT
