Assessoria/UFMT
A categoria busca um reajuste maior do que foi apresentado
RENAN MARCEL
DO REPÓRTER MT
Servidores da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), que administra o Hospital Universitário Júlio Müller, da UFMT, em Cuiabá, entraram em greve nesta segunda-feira (06) em busca de um percentual mais alto de reajuste salarial.
O movimento já tem adesão em outros 18 estados do Brasil, além do Distrito Federal.
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Conforme a Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), o impasse na negociação com a empresa deve ser resolvido em uma audiência de conciliação mediada pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST), solicitada pela Ebserh.
A categoria busca um reajuste maior do que foi apresentado. Inicialmente era 2,15%, o que foi rejeitado pela maioria absoluta dos profissionais. O segundo índice veio em 2,50%, o que também não foi aceito e foi chamado de “assédio econômico” pela categoria.
“Não dá nem para o café”, critica a Condsef em nota.
“A empresa ainda apresentou proposta de um acordo de ACT bienal, ou seja, que seria válido por dois anos. Sendo que no período de 01/03/2025 a 28/02/2026 ofereceria 80% do INPC do período. A proposta não foi suficiente para que as entidades apresentassem um novo posicionamento dos trabalhadores”, informa.
Com mais esse movimento grevista, o governo federal vive dificuldades com seus servidores. No começo de abril foram os servidores dos Institutos e Universidades Federais. Ao menos 70 instituições são afetadas com a paralisação das atividades.
FONTE : ReporterMT