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O professor é acusado de abusar sexualmente de pelo menos quatro alunos, sendo dois deles com 12 e 13 anos de idade.
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O professor é acusado de abusar sexualmente de pelo menos quatro alunos, sendo dois deles com 12 e 13 anos de idade.
THIAGO STOFEL
REPÓRTERMT
O Conselho Regional de Educação Física informou, por meio de nota divulgada nesta quinta-feira (19), que o professor de futebol preso na madrugada de quarta-feira (18) sob acusação de estuprar seus alunos, não possui registro profisional. O criminoso foi preso no Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande, acusado de abusar sexualmente de quatro adolescentes. Duas das vítimas têm 12 e 13 anos, o que configura estupro de vulnerável. A idade dos demais não foi revelada.
Em depoimento obtido pelo RepórterMT, a mãe de uma das vítimas conta que teve acesso ao celular do filho e viu, em um grupo de troca de mensagens, dois vídeos nos quais apareciam o professor. Em um deles, o professor penetrava um dos alunos com o pênis. Porém, ela destaca que nas imagens não foi possível determinar qual aluno sofreu o abuso.
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Na outra gravação, o professor aparecia beijando um dos alunos dizendo, repetidamente, que o ama. A todo tempo, detalha a mãe, ele ficava perguntando se o aluno sentia o mesmo por ele.
Após encontrar os vídeos, a mulher foi direto até a delegacia para denunciar o criminoso.
Os policiais da Deddica montaram monitoramento no aeroporto e quando ele chegou de viagem, por volta das 01h, foi dado cumprimento ao mandado.
Outra informação obtida por fonte do RepórterMT revela que, em 2021, o professor chegou a tatuar o rosto de um de seus alunos no peito. No entanto, quando a família da vítima soube disso e o questionou, ele fez outra tatuagem por cima.
Na época, a mãe do aluno denunciou o professor por perseguição, já que ele insistia em ter contato com o filho dela depois que ela o tirou da escolinha de futebol.
Leia a nota na íntegra:
“O Cref-17 afirma que a pessoa alvo de denúncias e operação da Polícia Civil por estupro de vulnerável de alunos em uma escolinha de futebol NÃO É PROFISSIONAL REGISTRADO NO CONSELHO. O Cref-17 parabeniza a ação policial e a coragem das mães em denunciar esse grave fato para as autoridades.
Importante reforçar aos pais e responsáveis que sempre procurem saber se o profissional responsável pelas aulas têm registro no Cref-17, o que traz consigo o zelo e ética da profissão”.
FONTE : ReporterMT