POLÍCIA

Prefeito alvo do Gaeco já foi preso e investigado em outras operações que apuram crimes ambientais

RAFAEL COSTA

DO REPÓRTERMT

Um dos alvos da Operação Desbaste, deflagrada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) na quinta-feira (21), o prefeito de Feliz Natal (536 km ao Norte de Cuiabá), José Antônio Dubiella (MDB), já foi investigado e preso em outra ação policial que mirou irregularidades no meio ambiente.

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A prisão de Dubiella ocorreu em 16 de outubro de 2017 por porte ilegal de arma de fogo e crime ambiental. À época foi cumprida pela Polícia Civil em meio a um mandado de busca e apreensão numa madeireira de propriedade do político.

A prisão foi motivada pela descoberta de uma espingarda calibre 22 e carne de veado e paca dentro do congelador da madeireira. 

Agora, em 2023, também Dubiella foi alvo da Operação Ronuro, deflagrada pela Polícia Civil contra extração e desmatamento ilegal de madeira na região Norte de Mato Grosso.

Ao todo, a operação cumpriu 22 mandados contra uma associação criminosa envolvida em crimes ambientais. Na época, o vice-prefeito de Feliz Natal, Antônio Alves da Costa (PDT), foi preso por posse ilegal de arma de fogo.

De acordo com as investigações da Polícia Civil, havia uma associação composta por agentes políticos, pessoas físicas e jurídicas, madeireiros e empresas transportadoras que movimentavam uma cadeia criminosa com frentes na extração, transporte e comércio de madeiras de forma ilegal.

Operação Desbaste

Na quinta-feira, Dubiella, o prefeito de Cláudia (620 km ao norte de Cuiabá), Altamir Kurten (PSDB) e mais 13 pessoas foram alvos da Operação Desbaste deflagrada pelo Grupo de Atuação Contra o Crime Organizado (Gaeco).

Ao todo, 37 mandados foram cumpridos e resultaram na exoneração de 4 servidores comissionados e abertura de Processo Administrativo Disciplinar contra 9 efetivos da Secretaria de Estado de Meio Ambiente. 

A suspeita é da existência de um esquema multimilionário especializado em fraudar licenciamentos ambientais e sistemas de controle ambiental. Além disso, supostamente também atuavam na lavagem de dinheiro e outros ativos obtidos de forma criminosa com desmatamentos, falsificações e corrupção.

FONTE : ReporterMT

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