Polícia Civil
Mandados foram cumpridos em Cuiabá
JOÃO AGUIAR
DO REPÓRTER MT
A Polícia Civil deflagrou na manhã desta quinta-feira (28) a Operação Themis, que tem como alvo, integrantes do Comando Vermelho envolvidos em dois homicídios em Cuiabá, sendo um deles o de um rapaz que foi morto por supostamente ter estuprado uma mulher no bairro Pedra 90, há dois anos. São cumpridos três mandados de prisão e cinco de busca e apreensão contra os bandidos.
Conforme a assessoria da Polícia Civil, os criminosos são investigados por homicídio qualificado, tortura e por integrar organização criminosa.
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A investigação da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) identificou os executores e mandantes de um castigo e tortura contra dois jovens. Um deles foi assassinado na região do Cinturão Verde, no Pedra 90, há dois anos.
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Felipe Fernandes Rodrigues da Silva, 21 anos, foi morto com vários disparos por membros da facção criminosa. Outra jovem de 22 anos foi torturada.
“Diante das análises das provas técnicas, DHPP de Cuiabá representou pelas prisões e buscas nas casas dos investigados, sendo os pedidos deferidos na íntegra pelo Poder Judiciário”, comentou o delegado Ricardo Franco de Oliveira, que conduz o inquérito.
Conforme a investigação, os membros da organização criminosa decidiram, às margens da lei, pela instalação do ‘tribunal do crime’ e, consequentemente, pela punição imputada às vítimas em decorrência de um suposto estupro praticado contra uma moradora da região do Pedra 90, que denunciou os dois rapazes à facção.
A equipe da DHPP apurou que fotos das vítimas circularam por um aplicativo de mensagens informando que Felipe Fernandes e o outro rapaz estavam sendo procurados pelo suposto crime.
“O trabalho da Polícia Civil é uma resposta à sociedade, para que a verdadeira justiça seja feita, com o desmantelamento da organização criminosa e responsabilização dos integrantes pelos gravíssimos crimes praticados, todos eles considerados hediondos na legislação”, observou o delegado.
Nome da operação
Themis é, na mitologia grega, é considerada a deusa da Justiça. A operação faz alusão à justiça do Estado, em contraposição ao “tribunal do crime e as punições aplicadas por organizações criminosas.
A operação conta com apoio da Gerência de Operações Especiais (GOE) da Polícia Civil.
FONTE : ReporterMT