Marcello Casal Jr/Agência Brasil/Arquivo
Mudanças têm objetivo de dificultar fraudes.
DO TERRA
A partir de 1º de novembro começa a valer uma série de mudanças no Pix, em uma busca do Banco Central de garantir mais segurança nas operações. As medidas foram anunciadas no final de julho, dando tempo para que as instituições financeiras pudessem implementar soluções para os processos.
Para os usuários, a principal mudança vai ser que o BC estabeleceu um limite no valor de transferências via Pix que poderão ser feitas em um dispositivo diferente do usual. Aquelas acima de R$ 200 só poderão ser feitas em um dispositivo de acesso (telefone celular ou computador pessoal) previamente cadastrado pelo usuário.
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A medida tem o objetivo de dificultar o tipo de fraude em que o agente malicioso consegue, por meio de roubo ou de engenharia social, as credenciais, como login e senha dos clientes. Essa exigência minimiza a probabilidade de fraudadores usarem dispositivos diferentes daqueles utilizados pelo cliente para gerenciar chaves e iniciar transações Pix.
Transações até R$ 200 poderão seguir ocorrendo em qualquer dispositivo, desde que o limite diário não ultrapasse R$ 1 mil.
“O Banco Central continua trabalhando para deixar o Pix cada vez mais seguro. As novas medidas contribuirão para minimizar as chances de certos tipos de golpes acontecerem e para que as instituições participantes usem de forma mais eficaz as informações antifraude armazenadas aqui nos nossos sistemas”, afirmou Breno Lobo, Chefe Adjunto do Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central.
FONTE : ReporterMT