FERNANDA ESCOUTO
DO REPÓRTERMT
Vicente Camargo, o menino de 5 meses que morreu vítima de traumatismo craniano, na creche particular Espaço Criança Feliz, em Várzea Grande, estava matriculado há sete dias no berçário.
A informação foi passada ao Repórter MT por uma prima da mãe do bebê. Segundo ela, Vicente entrou na creche no dia 10 de abril. Na sexta-feira (12) e na segunda-feira (15), ele não teria ido, pois tinha consultas médicas marcadas. O menino retornou à escolinha na terça-feira (16).
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“Ele estava matriculado há uma semana, mas ele foi só quatro dias pra lá. Ele voltou na terça e na quarta-feira ele morreu. Minha prima pagou para matarem o filho dela”, disse a familiar, que prefere não ser identificada.
Segundo a parente, na quarta-feira (17) a creche ligou dizendo que Vicente tinha passado mal e por isso estava sendo encaminhado ao Pronto-Socorro de Várzea Grande, porém logo depois a dona da escolinha disse que teve um equívoco e estava levando o menino ao Hospital Santa Rita.
“A mãe do Vicente trabalha no Santa Rita. Ela saiu de lá para ir ao Pronto-Socorro de VG e teve que voltar para o hospital quando a diretora disse que tinha errado o lugar. Fizeram de propósito, enrolaram ela. O Vicente já chegou morto no hospital e o pai dele, que é médico lá, foi um dos que recebeu ele. O menino já chegou morto”, disse a prima ao Repórter MT.
À polícia, funcionários da creche falaram que Vicente foi encontrado desacordado e que ele deve ter se engasgado com o leite. Porém, o atestado de óbito aponta que o menino teve um traumatismo craniano.
“Quando ligaram pra minha prima só falaram que ele tinha passado mal, ninguém disse nada que engasgou com leite. Isso veio depois. Deixaram ele cair, ninguém conta a verdade”, completa.
Leia mais: Menino de 5 meses morre vítima de traumatismo craniano em creche particular de Várzea Grande
A prima conta ainda que na semana passada enviaram uma foto de Vicente deitado em uma rede e a mãe do menino teria mandado uma mensagem à creche pedindo para não colocarem mais o bebê lá, pois ele não tinha hábito.
“Minha prima disse que ele não sabia sentar ainda e nem tinha hábito de ficar em rede. A gente não sabe o que aconteceu, mas a história completa não foi contada”, finalizou.
FONTE : ReporterMT
