APARECIDO CARMO
DO REPÓRTERMT
Mato Grosso chegou ao número de sete mortes causadas por dengue em 2024, segundo o último Informe Epidemiológico da Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso (SES-MT) divulgado na sexta-feira (22). A última atualização publicada em 8 de março dava conta de cinco vítimas fatais. As duas mortes mais recentes foram registradas em Cuiabá e Primavera do Leste.
Segundo dados da Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá, a vítima de dengue que morreu na Capital era uma mulher de 66 anos que vivia no conjunto habitacional Cândido Rondon, no Distrito Industrial. A vítima, que faleceu no último dia 13 de março, tinha histórico de hipertensão arterial, diabetes, osteoporose e doença renal crônica.
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A vítima de Primavera do Leste era um homem de 70 anos. Morador da região central da cidade, ele faleceu no dia 5 de março. A Secretaria Municipal de Saúde confirmou que ele possuía comorbidades, mas não especificou quais.
Das sete vítimas confirmadas, cinco são mulheres. Somente uma pessoa morta por dengue não tinha comorbidade.
Outras oito mortes são investigadas em todo o estado: cinco em Tangará da Serra; uma em São José do Povo; uma em Primavera do Leste; e uma em Campo Verde.
O número de casos em todo o estado atingiu a marca de 12.851 até a última atualização do painel de arboviroses do Ministério da Saúde, na sexta-feira (22).
Outras vítimas
No começo do mês, o RepórterMT publicou um levantamento sobre o perfil das primeiras cinco vítimas fatais de dengue no estado. Confira abaixo as informações confirmadas pelas Secretarias Municipais de Saúde:
Cuiabá – A primeira morte de dengue na Capital foi registrada no dia 10 de fevereiro. Trata-se de um homem de 34 anos que vivia no bairro Residencial Coxipó. Consta que ele tinha uma doença autoimune.
Campo Verde – Duas pessoas morreram na cidade vítimas de dengue. A primeira era uma mulher de 56 anos que tinha comorbidades. O óbito foi registrado no dia 18 de janeiro. A segunda morte foi registrada no dia 25 de janeiro. Era uma mulher de 20 anos de idade. Essa é a única vítima da doença que não apresentava nenhuma comorbidade ou doença pré-existente.
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Alto Garças – Uma mulher de 65 anos morreu de dengue na cidade no dia 25 de fevereiro. A vítima tinha cardiopatia e usava marcapasso há 15 anos.
Confresa – Uma mulher de 84 anos morreu de dengue no dia 17 de janeiro. Consta nos registros médicos que ela possuía hipertensão arterial.
Morte por chikungunya
As autoridades investigam se uma morte registrada em 28 de fevereiro em Tangará da Serra foi causada por chikungunya. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde da cidade, a vítima era um homem de 73 anos de idade. Os registros médicos apontam que ele tinha diabetes e hipertensão arterial.
O vírus que causa a doença, que também é transmitida pelo mosquito aedes aegypti, pode causar doença neuroinvasiva, que é caracterizada por agravos neurológicos como encefalite, mielite, meningoencefalite, síndrome de Guillain-Barré, síndrome cerebelar, paresias, paralisias e neuropatias.
Não há prazo para que o resultado dos exames seja divulgado.
FONTE : ReporterMT
