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Delegado titular da delegacia de Peixoto de Azevedo
THIAGO STOFEL
REPÓRTERMT
O juiz João Zibordi Lara, da 2ª Vara Criminal de Peixoto de Azevedo, em decisão proferida nesta terça-feira (13), manteve a tornozeleira eletrônica no delegado Geordan Fontenelle, preso em abril deste ano, acusado de envolvimento em um esquema que cobrava aluguel de presos e recebimento de propina para liberação de itens aprendidos.
A defesa do delegado alegou em pedido que o acusado vem há dois meses cumprindo todas as medidas cautelares impostas de forma fidedigna. Além disso, Geordan já protocolou o pedido de desistência do estágio probatório do cargo de delegado, desta forma, não haveria necessidade do monitoramento eletrônico.
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“Além da ausência de fato novo desde a decisão que impôs o cumprimento das medidas cautelares pelo investigado, o fato de ele estar cumprindo satisfatoriamente as medidas cautelares destacadas não necessariamente implicam em sua substituição e/ou exclusão – ao contrário, só evita sua segregação”, diz trecho do pedido.
O pedido foi indeferido pelo juiz. Desta forma o acusado continuará sendo monitorado por tornozeleira eletrônica.
Operação Diaphthora
O delegado Geordan foi preso, junto a um investigador, na deflagração da Operação Diaphthora. Os dois são acusados de integrarem um esquema que cobrava estadia de criminoso na delegacia de polícia, além de cobrar multas para liberação de itens apreendidos, como carros, celulares e outros.
Todos os esquemas e acertos levam à conclusão de que existia um verdadeiro “gabinete do crime”.
FONTE : ReporterMT