POLÍCIA

Jogo do tigrinho: “Gastei meu FGTS todinho”, diz vítima do golpe

DEIVID SOUZA

METRÓPOLES

Um trabalhador de Maceió é uma das vítimas do “jogo do tigrinho”, o Fortune Tiger. O homem afirma ter feito sucessivas apostas na plataforma e ter tido uma sequência de derrotas. Só com o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), ele perdeu R$ 12 mil. As informações são do Fantástico.

“Chegava final de mês aqui na empresa, meu salário caía, depositava R$ 50 (no jogo), de R$ 50 eu perdia, aí ficava naquelas coisa, tipo vou jogar mais para recuperar meu dinheiro. Quando você vem ver, foi tudo embora. Tanto salário como FGTS”, contou.

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O trabalhador reforçou: “Gastei meu FGTS todinho… R$ 12 mil”.

Os casos na capital de Alagoas são investigados pela Polícia Civil. Os investigadores identificaram a participação de influenciadores digitais em um esquema para atrair os apostadores.

As apurações da polícia indicam que os influenciadores recebiam para gravar vídeos de supostas apostas vencedoras, induzindo as pessoas a acreditarem que era fácil conseguir dinheiro por meio do jogo.

O “jogo do tigrinho” funciona on-line. Nele, o apostador deposita uma certa quantia e começa a apostar. A identidade visual da plataforma imita um caça-níquel. Os prêmios são pagos quando há a combinação de figuras iguais.

“Essa é uma realidade do Brasil todo. Hoje ele (o jogo) tem um alcance nacional e as consequências desse alcance nacional são as mesmas”, afirma o delegado da Polícia Civil de Maceió, Lucimério Campos.

As investigações indicam que os jogos de Fortune Tiger que aplicam golpes são hospedados em plataformas clandestinas e não auditáveis. Elas não fazem parte, por exemplo, das bets tradicionais que estão em processo de regulação pelo governo federal.

O Metrópoles tem mostrado tanto uma invasão de Bots no Instagram. Os perfis automatizados atuam seguindo e convidando usuários da rede para apostarem na plataforma.

A atuação de influenciadores digitais, investigada pela Polícia Civil de São Paulo, também foi revelada pelo Metrópoles. No Estado, há mais de 500 queixas e 70 perfis são investigados pelos policiais.

FONTE : ReporterMT

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