Da Redação: Midia Hoje
A Operação Simulacrum, que colocou na cadeia 61 policiais militares, na semana passada, tem em comum a delação de um ex-vigilante com extensa folha policial: Ruíter Cândido. Segundo a denúncia, os militares envolvidos contavam com a atuação dele cooptando interessados na prática de pseudos crimes patrimoniais, sendo que, na verdade, o objetivo era ter um pretexto para matá-los.
Vários casos envolvendo o ‘colaborador’, porém, foram lembrados hoje no Programa do Pop, da TV Cidade Verde, em Cuiabá, colocando em dúvida a credibilidade das informações passadas por ele, bem como desnudando até uma tentativa de extorsão na eleição de 2020 envolvendo o então presidente da Câmara Municipal, vereador Misael Galvão.
No vídeo, o repórter investigativo Arthur Garcia diz que foi procurado por Ruíter Cândido ainda durante a eleição de 2020 para divulgar o que seria um flagrante de compra de voto por parte de Misael Galvão.
O repórter admite ter desconfiado dos objetivos da denúncia de Ruíter Cândido. “Ele pediu dinheiro, não aceitei e a conversa se encerrou ali”, informa o repórter.
A mesma denúncia, porém, acabou sendo divulgada em sites da capital.
O escândalo na reta final da campanha atingiu em cheio a candidatura à reeleição de Galvão. “Muitas vezes julgamos o próximos sem conhecer toda a história. Em 2020 Misael Galvão foi linchado pela mídia e nas redes sociais em razão de um vídeo onde comprovava uma suposta compra de voto. Hoje vemos quem fez isso, de onde veio. Lamentável”, diz uma fonte da igreja Assembleia de Deus.
Assim como Misael Galvão, apresentador e repórter da TV Cidade Verde questionam a credibilidade do informante e se policiais militares acusados por Ruíter Cândido também não teriam sofrido armações por parte do ex-vigilante.
Fonte: Midia Hoje