POLÍCIA

Governo legalista

LICIO ANTONIO MALHEIROS

A implementação de políticas públicas advinda de um Governo, passa necessariamente pela vontade de implementar medidas que possam corrigir erros históricos, principalmente contra uma categoria abnegada que contribui na formação e alfabetização dos discentes; os responsáveis são os professores.

Ontem, 18 92024 foi uma data histórica para os professores interinos, que, por cerca de 40 anos reivindicaram um direito justo e constitucional, o pagamento de 1/3 de férias para servidores contratados pela Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT).

Participei, da solenidade de assinatura desse importantíssimo documento, o Decreto nº 656, pelo governador Mauro Mendes, este documento regulariza o pagamento de 13 de férias para os servidores contatados da (Seduc-MT).

Estive presente; a convite do senhor Alex Rufino técnico da (Seduc-MT), do Secretário de Estado de Educação Alan Porto e do Presidente da Associação Mato-Grossense dos Servidores Públicos da Educação (AMPE), o senhor Fábio Bernardo.

Principalmente, pelo fato de eu ter trabalhado como docente em escolas públicas na condição de professor interino, das quais tenho verdadeiro orgulho em ter ajudado na alfabetização dos alunos.

Obviamente, para que a assinatura desse importantíssimo documento acontecesse, foi necessário trabalho hercúleo por parte dos três poderes.

O Executivo, na figura do Govenador Mauro Mendes, do Judiciário, pelo Tribunal de justiça de Mato Grosso (TJMT) na pessoa da desembargadora Clarice Claudino e o Legislativo Estadual teve como representante, o deputado estadual Valmir Moretto.

As falas foram sempre eloquentes e efusivas, convergindo para correção de um erro histórico; que redundou em um ajuizamento de cerca de 25 mil processos, causando sérios prejuízos para os poderes constituídos.

Se eu fosse replicar todas as falas proferidas, nessa solenidade eu me tornaria extremamente prolixo, vamos pontuar algumas falas que tiveram maior peso e decisão na realização desse sonho dos nossos abnegados servidores públicos da educação.

O comandante da pasta da Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT), o senhor Alan Porto, destacou a sensibilidade ao resolver o problema que se arrastava há décadas.

“A nossa gestão é de eficiência e resultado, e vem fazendo uma verdadeira transformação na educação ao garantir a valorização profissional necessária para que tenhamos ainda, maior qualidade no ensino e aprendizagem”.

A fala da presidente do TJMT, a desembargadora Clarice Claudino, veio de encontro ao pensamento e sentimento de muitos professores interinos, que antes precisavam litigar para receber esse direito. Ela fez, elogios ao governador do Estado, por sua sensibilidade e vontade de fazer na condição de Gestor Público.

Ela diz “é muito bom ter um governador que tenha essa sensibilidade. Precisamos reconhecer o esforço hercúleo dos nossos gestores. Dos que fazem, aquilo que tem que ser feito”.

Fechando com chave de ouro, a fala do governador Mauro Mendes, por se tratar de um grande estadista, não poderia ser diferente.

Ele, dá início a sua fala de forma humilde, se desculpando a todos os profissionais da educação interinos, por essa falha histórica o não pagamento de 13 de férias.

Ele vai além ao dizer “esse é um direito conquistado, mas que, infelizmente foi negligenciado por gestões anteriores gerando inúmeras demandas judiciais, além de uma dívida enorme com custos exorbitantes para os poderes constituídos (leia-se Executivo e Judiciário), com essa assinatura, espera-se maior normalidade e celeridade; estamos apenas reconhecendo esse direito e aplicando o que é correto”.

Terminada as falas, inicia sessão de fotos e entrevistas com os protagonistas maiores do evento.

Como sou um simples articulista despido de vaidades pessoais e egocentrismo, não busco likes, curtidas, fama e muito menos, engajamento nas redes sociais.

Sou sim, um saudosista nato, verdadeiro contumaz das figuras públicas entre as quais sou fã de carteirinha do casal Mauro Mendes e Virginia Mendes, nunca escondi isso de ninguém.

Como o governador Mauro Mendes estava sendo entrevistado, por algumas emissoras televisivas, e discutia por certo, assuntos capciosos.

Vi ali a oportunidade de conhecer pessoalmente a primeira-dama Virginia Mendes, aproximei de forma tímida e, dirigi-me a ela, que respondeu não me conhecer, me apresentei educadamente.

Como sou um saudosista contumaz, perguntei; se ela e o Mauro Mendes, haviam lido um artigo intitulado “Pai do ano” escrito por mim, no qual eu homenageei o seu marido.

Meu pai tinha um barzinho no bairro do Porto, e o Mauro Mendes o frequentava, pois lá, era feito o melhor bolinho de carne de Cuiabá, meu pai uma pessoa simples me dizia “esse rapar é Mauro mendes dono de uma serralheria” para época era algo inusitado.

Virginia Mendes responde, “esse período eu ainda não fazia parte”, eu não li o mesmo, porém passa seu telefone para a minha secretária, e envie o artigo quero ler; passei o número do telefone, e ela não ligou.

Não sei o nome dessa secretaria e isso não tem a menor importância, o importante, é que tive a honra e prazer de conhecer a Virginia Mendes, uma grande mulher.

Professor Licio Antonio Malheiros é geógrafo

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FONTE : ReporterMT

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