DO REPÓRTERMT
O chefe da Casa Civil, Fabio Garcia (União), engrossou o tom durante audiência na Comissão do Meio Ambiente do Senado, onde foi debatida a proposta de estadualização do Parque Naciona de Chapada dos Guimarães, que hoje está sob comando do Instituto Chico Mendes (ICMbio). O instituto quer conceder o parque para a iniciativa privada, através de licitação que prevê investimentos de apenas R$ 18 milhões em 30 anos e ainda cobrança de entrada para quem quiser acessar o parque.
Fábio afirmou que só existe um consenso na discussão: a falta de capacidade do ICMbio.
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“Me parece haver pelo menos um consenso nessa discussão, que é a falta de capacidade do ICMbio de cuidar do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães. Não fosse isso, não teria o ICMbio lançado um edital de concessão por 30 anos e relançado agora.”
O Governo de Mato Grosso tenta estadualizar o Parque. Fábio deixou claro que o Estado não irá permitir a cobrança de até R$ 100 por pessoa para visitação no local.
“E, de antemão, afirmo que uma coisa é certa: não vamos permitir que seja permitida a cobrança de até R$ 100 por pessoa, a critério da concessionária, para a visitação ao parque.”
Fabio lembrou que o ICMBio administra o parque há 23 anos e que é notória a ausência de investimentos na unidade ao longo deste período. Por outro lado, prosseguiu, há o Governo de Mato Grosso com R$ 200 milhões em recursos para o investimento e a garantia de que não haverá cobrança à população.
“Quando a gente olha do ponto de vista de atender o interesse público, não há dúvida, já que está tomada a decisão de concessionar para alguém cuidar do Parque, para alguém fazer um investimento de R$ 18 milhões e ainda cobrar entrada. Porque não aceitar a proposta do governo de cuidar do Parque, com entrada gratuita e investir R$ 200 milhões sem cobrar um real de ninguém pra acessar o Parque?”, questionou.
Para Garcia, é preciso pensar de forma inovadora, sob pena de seguir fazendo mais do mesmo, cometendo os mesmos erros. “Se a gestão estadual não tivesse pensado de forma inovadora, não teria resolvido o problema da BR-163, uma das principais rodovias do país, garantindo a duplicação dela, reduzindo os acidentes e salvando vidas.”
FONTE : ReporterMT
