POLÍCIA

Exame atesta que assassino de vendedor em Cuiabá era incapaz de compreender seus atos

THIAGO STOFEL

REPÓRTERMT

O exame de insanidade mental de Magno dos Santos Lima apontou que ele era totalmente incapaz de entender seus atos quando matou a facadas o vendedor Audio de Sá Carneiros, em frente da loja em que a vítima trabalhava, em abril de 2023, em Cuiabá.

Após passar por uma série de exames na Politec, o laudo mostrou que o criminoso precisa de tratamento hospitalar e tomar medicação adequada para novas avaliações de seu quadro psiquiátrico.

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“Após avaliação do periciado, análise dos autos e do termo de declaração do ato da prisão em flagrante, concluo que, o periciado apresentava-se, ao tempo da ação, totalmente incapaz de entender o caráter ilícito de seus atos e de se determinar de acordo com esse entendimento, apresentando nexo de causalidade entre a doença e o delito cometido”.

A Juíza Anna Paula Gomes de Freitas, da 12º Vara Criminal de Cuiabá, já encaminhou o resultado do exame para a Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJ-MT). O Ministério Público também foi informado.

Após o resultado do exame, a defesa de Magno entrou com um Habeas Corpus pedindo a liberdade provisória ou internação imediata, porém, a juíza negou o pedido. Ela explica que não é de competência da magistrada determinar a soltura do acusado e sim do TJ. Até o caso ser julgado pelo Tribunal de Justiça o assassino seguirá preso.

Por fim, o exame da Politec recomendou que o criminoso seja internado no Hospital Adalto Botelho.

“O Adauto Botelho é uma instituição hospitalar adequada para o tratamento de saúde mental, que segue os direitos enumerados. Sendo a internação indicada quando o periciado e/ou paciente necessita de tratamento em regime de internação devido urgência/emergência psiquiátrica, a seguir: surto psicótico, agressividade, tentativas de suicídio, entre outros, sendo que, tão logo o paciente estabiliza, recebe alta para tratamento extra-hospitalar”.

O crime

O crime aconteceu no dia 24 de abril. Magno foi preso em flagrante pela Polícia Militar logo após matar Audino. Ele confessou o assassinato e alegou que era vítima de xingamentos, como “veado”, por parte dos vendedores da loja.

Segundo ele, seu desejo era “cometer uma chacina”, matando todos os vendedores que lhe ofenderam verbalmente.

FONTE : ReporterMT

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