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A médica espírita Lívia Pulcherio afirma que, segundo o espiritismo, ninguém tem o direito de tirar a vida de ninguém, especialmente de alguém indefeso.
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A médica espírita Lívia Pulcherio afirma que, segundo o espiritismo, ninguém tem o direito de tirar a vida de ninguém, especialmente de alguém indefeso.
KARINE ARRUDA
DO REPÓRTER MT
A polêmica em torno do Projeto de Lei do Antiaborto, que tramita na Câmara dos Deputados, tem reacendido debates sobre o aborto nas mais diversas áreas, sendo a espiritual uma delas. Do ponto de vista espírita, por exemplo, o ato de interromper uma gestação é considerado crime de assassinato, já que, para eles, a vida começa na junção do espermatozoide com o óvulo.
Segundo a médica espírita Lívia Pulcherio, em entrevista ao RepórterMT, esse fundamento está baseado nas obras codificadas de Allan Kardec, onde os espíritos afirmam que o aborto é um crime, um assassinato, seja para a mãe que o comete ou para aqueles que participam do ato.
De acordo com a doutrina espírita, a interrupção da gravidez é permitida apenas em situações extremas, onde a vida da mãe está em risco. Nesses casos, é dada a preferência à vida já estabelecida, justificando o aborto para salvar a mãe. Fora dessa condição, o espiritismo rejeita qualquer forma de aborto induzido, afirmando que ninguém tem o direito de tirar a vida de ninguém, especialmente de alguém indefeso.
Entenda:
Confira a entrevista completa:
FONTE : ReporterMT