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Para ele, a única forma da proposta atender ambos os lados é permitindo a flexibilização, sem engessá-la por meio da imposição na Constituição.
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Para ele, a única forma da proposta atender ambos os lados é permitindo a flexibilização, sem engessá-la por meio da imposição na Constituição.
KARINE ARRUDA
DO REPÓRTER MT
Diante da enxurrada de críticas à Proposta de Emenda à Constituição (PEC), da deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP), que põe fim à escala de trabalho 6 por 1 e implanta a 4 por 3 nas empresas do Brasil, representantes do setor do comércio e especialistas no assunto têm apresentado uma nova ideia: flexibilizar as escalas trabalhistas, mas não de forma obrigatória, e permitir que as entidades se entendam diretamente com os seus trabalhadores.
Em entrevista ao , o economista Vivaldo Lopes cita, inclusive, que essa medida atenderia melhor os empregados e empregadores, já que poderiam definir entre si qual a melhor escala para ramo de cada atuação. Para ele, a única forma de a proposta atender ambos os lados é permitindo a flexibilização, sem engessá-la por meio da imposição na Constituição.
“Esse não deveria ser um objeto da Constituição, é possível destravar um pouco a Constituição e permitir que as forças laborais se entendam, ou seja, as empresas, representadas por suas entidades, e os trabalhadores, representados por seus sindicatos. […] Deve ser objeto das convenções coletivas e, não, do engessamento constitucional”, afirma.
Confira:
Assista a entrevista completa:
FONTE : ReporterMT