POLÍCIA

Documento revela alvos da operação para desarticular principal célula do Comando Vermelho em MT

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Alvos da “Operação Ativo Oculto”, que mira lideranças da organização criminosa Comando Vermelho. A foça-tarefa, deflragada nesta quinta-feira (23) pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), desarticulou esquemas de lavagem de dinheiro oriundo de crimes cometidos em todo Mato Grosso.

Além de Sandro Louco e sua esposa Thaiza, o tesoureiro da facção em Mato Grosso, Luiz Fagner Gomes dos Santos, o braço direito de Sandro, que também está preso na PCE, Leonardo dos Santos Pires, e a advogada Adriana Borges Souza da Mata, que teria feito repasses financeiros para membros da organização, constam nos mandados de prisão.

Os presos preventivamente na operação são Sandro Silva Rabelo, vulgo “Sandro Louvo”, – que já está recluso em presídio estadual por outros crimes – Thaisa Souza de Almeida Silva Rabelo (esposa de Sandro), Luiz Fagner Gomes Santos, vulgo “Passat”, Juliana Sousa Amorim, Rafael Gomes Santos, Everton Danilo Jesus Batista, Thiago Queiroz dos Santos, Adeilton do Amaral Tavares, Suelen Maria de Santana, Abraão Lincoln Santana Araújo, Robson José Pereira de Araújo, vulgo “Carcaça”, Leonardo dos Santos Pires, vulgo “Sapateiro”.

Já os presos temporariamente são Adriana Borges Souza da Mata, Leandro Nascimento da Costa, Ana Kely Costa de Assis Carvalho, Marcelo Augusto Gomes Pinto, Wdson Henrique Correia Martinez, João Bosco Verano de Oliveira, Talita Liandra Barbosa Matia dos Santos, Ronivalte Gomes Barbosa, Sergio Pereira da Silva, Carlos Cesar Ferreira da Silva, Cleiton José da Silva, Glauber de Souza Lima, Glauber Rodrigues da Silva Amorim Corrêa, Eder Marques de Souza, Pablo Antônio de Lima, Pablo Antônio de Lima, José de Alencar Brito Oliveira, Marcelo da Rocha Silva, Victor Lucas de Oliveira Aguiar, Thiago Amorim Pereira, Luiz Fernando da Silva Oliveira, Jhonatan Alves Ventura e Weliton Felipe Gonçalves de Andrade.

O documento ainda cita alguns dos mudos operandi da facção. “Os criminosos arrecadam valores provenientes de práticas criminosas diversas (roubos majorados, latrocínios, furtos qualificados, tráficos de drogas e associação para o tráfico), taxas cobradas de empresários para evitar crimes em desfavor de seus estabelecimentos; e “taxas de biqueiras”, todos os atos sempre acompanhados de ações violentas e ameaças dos chamados “salves” (castigos físicos, tortura) e até homicídios, engendrados pelos membros com a função de “disciplina”.

A ação policial investiga crimes de lavagem de dinheiro e ocultação de bens e valores provenientes de atividade de uma organização criminosa presente nos municípios de Cuiabá, Várzea Grande, Mirassol D´ Oeste, Araputanga, Barra do Bugres, Arenápolis, Sinop e Rondonópolis.

Ao todo, foram 271 ordens judiciais, sendo 34 mandados de prisão cautelar, 112 de bloqueio e sequestro de bens e valores e 125 de busca e apreensão. Foram mobilizados mais de 600 policiais civis e militares para ação.

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