RepórterMT
O delegado Nilson Farias integra a equipe da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Cuiabá.
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O delegado Nilson Farias integra a equipe da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Cuiabá.
KARINE ARRUDA
DO REPÓRTER MT
Nas últimas semanas, a notícia da morte de duas irmãs que foram brutalmente torturadas por integrantes de uma facção em Porto Esperidião, no interior de Mato Grosso, deixou a população apavorada. O crime, extremamente bárbaro, foi praticado por pelo menos 12 pessoas, sendo que metade delas eram menores de idade.
É diante de casos como esse que Nilson Farias, delegado da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Cuiabá, critica a legislação brasileira e defende que menores que cometem atos cruéis deveriam receber punições mais severas, pelo menos como as aplicadas aos criminosos adultos.
“Nós temos uma legislação extremamente fraca em relação à punição do adolescente, principalmente em relação a crimes violentos, porque um adolescente que comete um ato bárbaro desse tem que pagar como um adulto, mas ele só pode pagar como um adulto se nós mudarmos a legislação. Infelizmente, esses jovens, depois de praticar essas barbaridades, daqui há três anos vão estar na rua de novo”, pontua Nilson em entrevista ao RepórterMT.
Confira:
Assista a entrevista completa:
FONTE : ReporterMT