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O caso é investigado pela delegada Paula Gomes, titular da Delegacia da Mulher em Cáceres
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O caso é investigado pela delegada Paula Gomes, titular da Delegacia da Mulher em Cáceres
JOÃO AGUIAR
DO REPÓRTER MT
O feminicida Aloísio Teodoro Bispo Filho, 37 anos, disse em interrogatório à Polícia Civil que matou a ex-companheira Rosemar Cebalho Baroncielo, 34 anos, por ciúmes, ao vê-la acompanhada de um suposto namorado atual. O crime aconteceu na noite de domingo (15), em Cáceres (225 km de Cuiabá). A vítima foi assassinada com mais de 40 facadas.
Ao RepórterMT, a delegada Paula Gomes Araújo, titular da Delegacia da Mulher e responsável pelo caso, afirmou que o casal ficou junto por 12 anos e tinha dois filhos juntos. Há pouco tempo, eles se separaram. “Ela seguiu a vida dela e ele tentava reatar e a perseguia”, salienta a delegada.
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Em uma das perseguições, Aloísio chegou a ameaçar Rosemar de morte ao ver mensagens de outro homem no celular dela. O fato aconteceu no dia 31 de agosto deste ano. Na ocasião, ele também chegou a tentar matar o pai da vítima. Rosemar pediu medidas protetivas contra o ex-companheiro, mas não quis representar contra ele.
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No dia do crime, segundo a testemunha que estava com Rosemar, Aloísio tinha pulado muro e estava esperando a mulher chegar em casa. Quando ela abriu o portão, foi atacada pelo ex-companheiro com as facadas. Em depoimento, Aloísio disse que não se lembra do ocorrido.
“Ele disse que estava arrependido. Disse que fez essa besteira, não lembra de muita coisa. Só lembra que pulou o muro e foi para cima da vítima e se recorda de apenas duas facadas, e depois, diz ele, que não se lembra de mais nada”, conta a delegada.
Após o feminicídio, Aloísio fugiu do local. Ele foi localizado já na manhã de segunda-feira (16) pela Polícia Militar e foi preso em flagrante. No mesmo dia passou por audiência de custódia, onde a juíza Alethea Assunção Santo, da 2ª Vara Criminal de Cáceres converteu a prisão para preventiva.
Agora, a delegada Paula Gomes Araújo tem 10 dias para concluir o inquérito do caso. Nos próximos dias os pais de Rosemar serão ouvidos, assim como a testemunha que estava com ela no momento do feminicídio.
O caso segue sendo apurado.
FONTE : ReporterMT