RepórterMT
Almir tem extensa ficha criminal e foi expulso da PM em 2015
RAFAEL COSTA
DO REPÓRTERMT
Assassino confesso da advogada Cristiane Castrillon da Fonseca Tirloni, 48 anos, o ex-policial militar Almir Monteiro dos Reis é réu, desde o dia 19 de julho deste ano, em um processo criminal por furtar dois televisores de 43 polegadas, dois motores de popa e três monitores de computador da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), no Centro Político Administrativo de Cuiabá.
Os bens furtados, de acordo com a Polícia Civil, somavam o total de R$ 88 mil. Apenas o motor de popa foi recuperado.
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A investigação da Polícia Civil descobriu que o motor de popa furtado foi anunciado no site de vendas OLX, mesmo destino dado aos outros equipamentos, nunca recuperados.
De acordo com a denúncia do Ministério Público de Mato Grosso, aceita pelo juiz Jurandir Florêncio de Castilho Júnior, Almir Monteiro dos Reis cometeu o crime de furto qualificado na madrugada dos dias 25 de setembro e 5 de outubro do ano de 2019. Nas duas ações criminosas, contou com o apoio de Anderson de Santana Camara, vulgo “DJ Hip”, e Kleiton Braga Duarte.
Na primeira ação criminosa, no dia 25 de setembro de 2019, o trio quebrou uma janela e furtou dois televisores. No dia 5 de outubro daquele ano, o trio novamente retornou ao prédio da Secretaria de Estado de Meio Ambiente para furtar.
Desta vez, quebraram uma janela para entrar no prédio e furtar dois motores de popa da marca Yamaha e três monitores de computador da marca LG.
No dia seguinte, 6 de outubro, o trio de criminosos novamente voltou ao prédio da Sema para furtar. Eles quebraram uma janela e levaram consigo diversos aparelhos de informática.
Extensa ficha criminal
Almir é um criminoso de “carteirinha”. Em 2013, cometeu diversos assaltos a postos de gasolina e residências em Cuiabá, motivo pelo qual se tornou réu no judiciário e também alvo de PAD na Polícia Militar. Após conseguir um laudo atestando esquizofrenia, se tornou ininputável para a Justiça. Ainda assim, a Polícia Militar o expulsou em 2015.
Devido a outro roubo, já em 2019, foi preso em junho deste ano, mas liberado em seguida, pois o hospital psiquiátrico Adauto Botelho se recusou a recebê-lo por falta de vagas.
Solto mais uma vez, conheceu a advogada Cristiane Castrillon, 48 anos, no último sábado, dia 12 de agosto. Poucas horas depois, a levou para sua casa, no bairro Santa Amália, onde a espancou, violentou e asfixiou. Almir ainda abandonou o corpo dela no Parque das Águas, em Cuiabá, e agiu como se tudo tivesse sido um acidente quando foi preso.
Depois dessa longa vida de crimes, Almir foi enviado para o presídio militar de Chapada dos Guimarães, onde está “para sua própria proteção”.
FONTE : ReporterMT