WILSON CARLOS FUÁH
A vida fica sem sentido e sem direção quando ficamos na dependência de orientadores de plantão ou senhores das nossas decisões.
Hoje as pessoas estão enfraquecendo as suas decisões e o seu poder de escolha, porque fica a procura de orientadores, que disparam frases repetitivas ou mesmo um definidor de autoajuda em forma de guia das suas ações.
Não fique parado na esquina da vida, esperando que o passado seja o orientador da escolha dos seus novos caminhos. O passado é apenas um grande arquivo que está cheio de lições de felicidades e tristezas, de sucessos e de derrotas, por isso não fique dirigindo o seu futuro olhando pelo retrovisor, porque o passado nunca mais voltará.
O futuro se apresenta como um estágio incerto, mas a sua conquista depende do primeiro passo para atingir novos objetivos e alimentados pela vontade de seguir sempre enfrente, dando passos seguros e levantando a cabeça porque o tesouro que procura, não está no chão, e sim lá no alto, onde a fé fez morada, entendo que é através das conquistas das coisas mais simples, que conseguimos entender a magia da vida.
Os livros de “auto-ajuda”, não lhes darão a garantia de sucesso por antecipação, pois o profeta do seu futuro é a sua própria força de vontade, é nela que está instalada o forte sentimento de vencedor, tenha certeza que todas as futuras realizações estão situadas no plano invisível, e querer conquistar ou realizar um objetivo é acima de tudo entender os estágios passados e presentes da sua vida, porque ninguém viverá a sua vida por você.
Perceba que em todos os momentos, aquilo que chamamos de destino, está a lhe oferecer uma vaga de aprendiz na escola da vida. Em todos os momentos recebemos orientações poderosas, mas por serem silenciosas, não conseguimos ouvi-las. Às vezes não pressentimos os fatos que podem ocorrer contra ou a nosso favor, porque somos transformados em escravos das nossas rotinas desnecessárias.
Não devemos deixar que as influências externas tome conta das nossas decisões, é por isso que existem pessoas perdidas pelo meio do caminho ou deitadas nos divãs tentando reorganizar os pensamentos permutados por falta de amor próprio e as vezes até impróprios.
* Wilson Carlos Fuáh – É Especialista em Recursos Humanos, Pesquisador em Relações Sociais /Políticas e com formação Acadêmica em Ciências Econômicas.
Fale com o Autor: [email protected]
FONTE : ReporterMT