Secom-MT
Secretário de Educação descartou possibilidade de greve.
APARECIDO CARMO
DO REPÓRTERMT
O secretário de estado de Educação, Alan Porto, disse que a tentativa de greve organizada pelo Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT) fracassou porque as ações do Governo do Estado para valorizar o trabalho desses profissionais têm surtido efeito.
“Eles tentaram fazer uma assembleia, fizeram a convocação das escolas e quase nenhuma escola aderiu a esse movimento. Então isso demonstra que as ações que o governo tem feito tem surtido efeito, a valorização profissional está acontecendo”, afirmou em conversa com a imprensa na quinta-feira (20).
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O secretário destacou que a média salarial dos professores da rede estadual é de pouco mais de R$ 7 mil para uma jornada de 40 horas, mas que, conforme os resultados de cada unidade de ensino, esses profissionais podem receber bônus como décimo quarto e décimo quinto salários.
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Além disso, destaca o secretário, o Governo do Estado oferece oportunidades para desenvolvimento profissional e formação continuada para os professores, estrutura adequada e os equipamentos necessários para acessar as plataformas educacionais disponibilizadas pela Seduc.
“Não tem que se falar em greve no nosso Estado, sendo que as ações que a Secretaria de Estado de Educação e o Programa Educação Dez Anos têm desenvolvido tem melhorado o aprendizado dos nossos estudantes”, disse Alan Porto.
“O Estado tem feito a parte dele e aí quando o Sintep convoca esses profissionais para uma greve, a adesão foi aquilo que vocês viram, praticamente nenhuma escola paralisou no Estado de Mato Grosso”, afirmou, fazendo referência ao ato realizado em 20 de maio deste ano, que não teve apoio da categoria.
Na manifestação, realizada no Centro Político e Administrativo, em Cuiabá, o sindicato conseguiu reunir cerca de 200 pessoas em um universo de 38 mil professores.
Na época, apenas quatro colégios aderiram ao movimento. Nesse caso, a política do Governo do Estado é de cortar o ponto dos funcionários, como autorizou o Supremo Tribunal Federal (STF).
FONTE : ReporterMT