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Vídeo de suposta armação e suspeita de corrupção abrem crise na PM de Goiás

Em relatório encaminhado ao Judiciário, a Polícia Civil disse ter “grande dificuldade” em obter respostas da PM e do Instituto de Criminalística para concluir o inquérito. De acordo com o documento obtido pelo UOL, perícias nos celulares dos policiais, nos corpos das vítimas e no local do crime também não haviam sido anexadas ao inquérito antes da notificação judicial, ocorrida no fim de maio.

Delegado relatou entraves na notificação de suspeitos para a reprodução simulada do crime. O objetivo é que os PMs participem do exame, onde são esclarecidas as dúvidas sobre a ação deles na ocorrência que matou Junio José Aquino Leite, 40, e Marines Pereira Gonçalves, 42. Os problemas só foram solucionados após a notificação. A reprodução simulada ocorreu na sexta-feira (7).

Investigadores também não haviam recebido informações sobre as viaturas usadas na abordagem. A Polícia Civil anexou junto ao processo os ofícios não respondidos pela Corregedoria da PM e pelo COD (Comando de Operações de Divisas), unidade de elite da corporação onde atuam os suspeitos.

Há nos autos reiterações de requisições a ambos os órgãos e até comunicações ao comandante-geral da Polícia Militar solicitando providências. Passados quase 60 dias do fato, ainda não foram recebidas diversas informações e perícias requisitadas.
Carlos André Ferreira Alfama, delegado

O que mostra o vídeo

“Abre, ô, desgraça!”, ordena um dos PMs. Ele aparece nas imagens no lado externo, em abordagem a pessoas em um veículo.

noticia por : UOL

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