O museu cívico arqueológico e de arte de Maremma, instalado em três andares no Palazzo del Vecchio Tribunale, acolhe exposições temporárias, oficinas educativas e coleta achados etruscos (joias, cerâmicas, moedas, pedras esculpidas, estátuas de bronze, urnas cinerárias), objetos nas 40 salas da época pré-histórica, um grande acervo de estátuas romanas e testemunhos artísticos medievais e renascentistas.
A cerca de 20 quilômetros fica Vetulonia, uma pequena aldeia famosa em todo o mundo pelas bem-sucedidas campanhas arqueológicas dirigidas por Isidoro Falchi, médio e amante da arte antiga, que escavou ao longo da ribeira Bruna. Foi precisamente lá que surgiu uma das maiores cidades da Dodecápolis etrusca, citada por Plínio como uma “cidade rica perto do mar”.
Hoje, o local é uma aldeia muito pequena que merece uma visita pela zona arqueológica, aberta apenas à tarde, onde foram encontradas necrópoles da era “villanoviana”, nove séculos antes de Cristo, nos primórdios da Idade do Ferro. E pelo museu cívico, dedicado ao famoso arqueólogo Falchi.
Ao todo, são sete salas em dois andares que abrigam preciosos achados etruscos, exposições temporárias e oficinas, acessíveis a todos graças a um caminho com plataforma e mapas áudio-táteis para deficientes visuais.
A viagem continua no coração da Colline Metallifere em direção a Massa Marittima, cidade famosa pela mineração – à qual foi dedicado o museu Subterrâneo com visita a uma mina – e algumas joias românicas, incluindo a Catedral, com vista para a Piazza Garibaldi, bela e em formato irregular.
No local, no antigo Palazzo del Podestà, funciona o museu arqueológico Giovannangelo Camporeale, que reúne um rico acervo organizado cronologicamente, desde o Paleolítico Inferior até a era etrusca. Entre as joias expostas destaca-se a estátua-estela eneolítica de Vado all’Arancio, um estranho menir do século III a.C. que representa uma criatura que, pela posição das mãos apoiadas no colo, poderia ser uma divindade ligada ao culto da deusa mãe.
noticia por : UOL