A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, já havia evocado em novembro a possibilidade de os EUA venderem mais gás natural liquefeito (GNL) à UE para substituir o gás russo.
Trump, que assume o cargo em 20 de janeiro, ameaçou impor tarifas alfandegárias generalizadas, inclusive para os parceiros comerciais dos EUA, como Canadá e México – com os quais Washington compartilha o acordo de livre comércio da América do Norte T-MEC – e a China, o que poderia ter repercussões para a economia global.
A UE chegou a um acordo este mês com o Mercosul (Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai) para avançar em direção a um acordo que criaria uma área de livre comércio de 700 milhões de consumidores.
Von der Leyen disse que tal acordo criaria pontes em um momento em que “fortes ventos estão soprando na direção oposta, em direção ao isolamento e à fragmentação”, um comentário visto como uma alusão às ameaças tarifárias de Donald Trump.
“Nosso país, neste momento, perde com todo mundo”, disse Trump em uma coletiva de imprensa esta semana. “As tarifas alfandegárias vão enriquecer nosso país”, acrescentou.
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noticia por : UOL