Mas, em janeiro de 2024, o governador disse que as câmeras usadas pela Polícia Militar de São Paulo não ajudam na segurança do cidadão. Segundo ele, não haveria novo investimento nos equipamentos.
Na ONU, as entidades também insistem que, entre 2020 e 2022, com a implementação de câmeras corporais nos uniformes de policiais militares, as mortes de policiais em serviço reduziram 53,7%, e os índices de letalidade policial, 63,7%. “Apesar destes números, o governador Tarcísio de Freitas questiona eficácia e a continuidade da política pública”, apontam.
O grupo ainda aponta que governador “promove atualmente uma das operações mais letais da história do Estado: a Operação Escudo, na região Baixada Santista”.
“Execuções e torturas”
Na queixa na ONU, que será feita nesta sexta-feira, o foco ainda se refere à Operação Escudo, conduzida pelo governo estadual. Segundo as entidades, existem relatos de “execuções sumárias, tortura e prisões forjadas”.
“Solicitamos a este Conselho que inste o Estado brasileiro a estabelecer medidas de controle à violência policial no Estado de São Paulo, assegurando a implementação do programa de câmeras corporais, investigando de forma independente e responsabilizando os agentes públicos e a cadeia de comando envolvida na prática de abusos e execuções sumárias”, completam.
noticia por : UOL